Fico a
imaginar como seria se Jesus voltasse como foi na primeira vez, em vez de
voltar em glória. Dando asas a imaginação, como a vê-lo andar pelas ruas das
cidades brasileiras e não na terra de Israel e da Palestina.
Ao
olhar os nossos mega-templos, será que diria palavras diferentes do que disse
para os discípulos em Mateus 24, falando sobre o templo embelezado por Herodes,
de que um dia as construções humanas podem ser derribadas?
No que
tange a política de sua época, Jesus vivia no auge do Império Romano, com
governantes despóticos e tiranos seja em Jerusalém, Cesaréia ou Roma. O grande
problema social era a escravidão. No mundo grego e romano, principalmente na
elite, os bacanais e orgias, corriam soltos. Sobre a escravidão, limitou-se a
dizer de que veio trazer libertação da escravidão do pecado.
No
entanto, a única vez em que ele mencionou o nome de César foi quando lhe
tentaram a ir contra os tributos romanos. Heródes, Uma vez ele chamou Herodes de “raposa”
e quando o mesmo no julgamento pediu um show de milagres, Cristo nem resposta
deu. Não respondeu a pergunta filosófica de Pilatos sobre o que era a verdade e
quando o governador disse que tinha poder, Jesus disse que o era considerava
como poder na verdade não passava de uma
concessão divina provisória.
Aos seus discípulos, Jesus disse que havia no mundo, um sistema maligno que tinha um príncipe espiritual. Em nenhum momento tentou fazer lobby para ter uma assento na corte de Herodes, Pilatos, ou de César, com o intento de ter influência para mudar as coisas. O que diria se entrasse nos templos hoje e visse a política que é feita usando seu nome?
Aos seus discípulos, Jesus disse que havia no mundo, um sistema maligno que tinha um príncipe espiritual. Em nenhum momento tentou fazer lobby para ter uma assento na corte de Herodes, Pilatos, ou de César, com o intento de ter influência para mudar as coisas. O que diria se entrasse nos templos hoje e visse a política que é feita usando seu nome?
Também
não quis dar uma de politicamente correto, fazendo uma média com os saduceus,
sacerdotes e doutores da lei, para consiguir uma vaguinha no Sinédrio, onde
estavam as autoridades eclesiásticas. Pregava, curava e ensinava onde queria e
responde os que se achavam como representantes ou donos da religião, disse que não diria em nome ou autoridade de quem fazia isso. Com
esse comportamente, em qual igreja ele teria acesso ao púlpito para pregar?
Teria que ir para as ruas, praças, praias e montanhas assim como naquela época.
Bastava, pregar ao povo o que está escrito em Mateus 23, que foi seu mais duro discurso feito contra os líderes religiosos, do jeito que está escrito lá, para que fosse chamado hoje pelos “ungidos”, como herege, anticristo e falso profeta.
O que diria
aos líderes religiosos que andam com motoristas, seguranças armados, possuem
patrimônios milionários como mansões, fazendas, aviões, empresas as custas das
contribuíções de muitos crentes, oriundos em sua maioria das classes menos
favorecidas? Penso que diria: “Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm
autoridade sobre eles são chamados benfeitores.
Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve”, Lucas 22:25-26.
Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve”, Lucas 22:25-26.
Havia
nos tempos bíblicos algumas classes de pessoas bem menosprezadas alvos de
preconceito como os bastardos, estrangeiros, leprosos, prostitutas, publicanos,
mulheres estéreis, eunucos entre outros. Vou me ater aos eunucos que, assim como
outros marginalizados acima não podiam sequer entrar na congregação do Senhor (Deut 23:1). Nos
dias do profeta Isaías essa lei no tocante aos eunucos foi flexibilizada
(Isaias 56:3-6). Percebe-se
nitidamente que a graça está por trás desta “adaptação” à realidade. A Lei
aponta para um mundo ideal, onde não haja homens incapazes de reproduzir.
Porém, a graça lida com as demandas da realidade. A Lei acentua a distância
entre o real e o ideal. A graça reverte este fluxo. Em vez de exclusão,
inclusão. Em vez de distanciamento, aproximação.
Jesus
mesmo falou sobre o princípio original da criação em Mateus 19:4. Depois disso,
houve a Queda com todas as suas implicações na vida do ser humano e da criação
em geral, que agora geme como diz Paulo aos Romanos, aguardando a Redenção. A
terra em virtude da entrada do pecado, produziria a partir da aí, espinhos e
cardos. A partir da entrada do pecado no mundo passou-se a conviver com o ideal
e o real.
Sabendo
que os eunucos não são sinônimos de homoafetividade, embora alguns entre eles o
sejam, como há exemplos atuais na Índia que são os hijras (que lá são tidos
como transgêneros e intersexuais), o que impediria Cristo em aplicar aos
homoafetivos o mesmo aplicativo descrito em Mateus?
“Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra,
mas só aqueles a quem foi concedido.
Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o”, Mateus 19:11-12.
Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o”, Mateus 19:11-12.
Para quem quiser pesquisar: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eunuco
Acredito que não agradaria ao movimento gay, porque iria dizer com todas as letras qual foi o princípio ideal de Deus na criação, nem agradaria aos Malafaias e Felicianos da vida, porque usaria de graça e misericórdia com quem não tem nada haver com o movimento ideológico gayzista, mas sofre na pele, por ter sentimentos homoafetivos com traumas, preconceitos e tremendos conflitos interiores.
Acredito que não agradaria ao movimento gay, porque iria dizer com todas as letras qual foi o princípio ideal de Deus na criação, nem agradaria aos Malafaias e Felicianos da vida, porque usaria de graça e misericórdia com quem não tem nada haver com o movimento ideológico gayzista, mas sofre na pele, por ter sentimentos homoafetivos com traumas, preconceitos e tremendos conflitos interiores.
Essa reflexão é grande, estava queimando dentro do meu coração, e eu resolvi compartilhar no blog. Vou parar por aqui,
depois eu continuo...
Pb. Evilázio,
ResponderExcluirTenho apenas um comentário e passagens bíblicas abaixo: Que nosso Deus continue tendo toda misericórdia com seus servos!!!
* Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos. 1 Pedro 4:5
* De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Romanos 14:12
* E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. Hebreus 4:13
Se JESUS entrasse nas igreja hoje, ELE faria isso mandando "voadora" pra tudo quanto é lado. ELE conversaria com o povo "cristão" na língua do "p".
ResponderExcluirPorque issistimos em ser juízes...
ResponderExcluirSó há um juiz capaz de julgar com justiça..
Jesus Cristo !!
A sua balança de perdão foi a sua morte na cruz do calvário por mim e por você...
Para o mundo inteiro que crer no teu glorioso nome.
( Naldo)