Esta lição versa sobre o capítulo 8 de Daniel, que “contém mais predições a respeito do segundo e o terceiro império mundial, referidos nos capítulos 2 e 7, ou seja, os impérios Persa e Grego. […] O Império Persa, representado em 7.5 como um urso devorador, é apresentado aqui como um carneiro de dois chifres (v. 3,4), visto que o império era uma coalização de medos e persas. O Império Grego foi retratado em 7.6 como um leopardo com quatro cabeças. Aqui, é retratado como um bode veloz com um grande chifre, avançando furiosamente a partir do oeste [Ocidente]. O chifre enorme é quebrado e substituído por quatro chifres” (H. H. Halley).
A visão do carneiro e do bode (Dn 8.3-5)
Sobre os dois principais “chifres” (“pontas”, na ARC) aqui representados, W. W. Wiersbe comenta:
Ciro e seus exércitos deram “marradas para o Ocidente, e para o Norte, e para o Sul” e derrotaram seus inimigos, tomando a Líbia, o Egito e toda a Ásia Menor e chegando até a índia, criando o maior império do Oriente antigo até Alexandre, o Grande. Uma vez que suas conquistas foram consolidadas, Ciro atacou a Babilônia e tomou-a em 539 a.C.
O grande chifre que saía da cabeça do animal era Alexandre, o Grande, que liderou o exército grego em vitórias consecutivas e estendeu o império para muito além das fronteiras que Ciro havia alcançado com o exército persa. Mas o chifre foi quebrado, pois Alexandre morreu na Babilônia em junho de 323 a.C., aos 33 anos de idade, e seu vasto império foi dividido entre quatro de seus líderes, simbolizados pelos quatro chifres que surgiram (ver Dn 7.4-7; 11.4). No entanto, as conquistas extraordinárias de Alexandre foram mais do que troféus de batalha, pois cumpriram os propósitos de Deus na Terra e ajudaram a preparar o mundo para a vinda de Cristo. Em primeiro lugar, Alexandre deu cabo da influência oriental que ameaçava tomar o mundo ocidental. Ao mesmo tempo, “sacudiu o mundo antigo até seus alicerces” e “compeliu-o a renovar sua forma de pensar”. Ao propagar a cultura e a língua gregas, ajudou a unir os povos, e o grego comum (coinê) acabou tornando-se a língua do Novo Testamento.
A identidade das quatro “pontas” é lembrada por Severino Pedro da Silva:
As quatro pontas notáveis do texto em foco, compreendem também, as quatro “asas” que o “Leopardo” trazia em suas costas (Dn 7.6). Na simbologia profética [de] 7.6, elas compreendem os quatro generais que se “levantaram” depois da morte de Alexandre, que são: 1) Ptolomeu. 2) Seleuco. 3) Antípater e 4) Filétero. Esses generais, após a morte de Alexandre Magno, fundaram quatro realezas para os quatro ventos do céu: Egito (Ptolomeu), Síria (Seleuco), Macedônia (Antípater), e Ásia Menor (Filétero). Eles foram, de fato, governantes “notáveis”, mas não atingiram a glória de Alexandre.
O chifre pequeno (Dn 8.9)/ Antíoco Epifânio, o protótipo do Anticristo
Considere este comentário de Tokunboh Adeyemo sobre o cumprimento dessa profecia:
Gabriel interpretou o que Daniel tinha visto (8.15,16). Começou enfatizando que a visão se referia ao tempo do fim (8.17), ao tempo determinado (8.19), a dias ainda mui distantes (8.26). Alguns comentaristas interpretam isso como uma referência à época em que Antíoco IV Epifânio tiranizou a terra santa e cumpriu as profecias com respeito ao pequeno chifre, resultando na revolta dos macabeus no segundo século a.C. 0 problema com essa concepção é que a tirania de Antíoco não marcou o fim do sofrimento dos judeus, nem levou a efeito a vinda de Cristo e sua crucificação, que é outra interpretação da frase. Parece que é melhor ver a tirania de Antíoco como cumprimento parcial da visão na história, enquanto seu pleno cumprimento aguarda um futuro anticristo (Ap 11.2,3; 13.3-9; 17.7-14) que atacará Israel como nação, seu príncipe, o Senhor Jesus Cristo, e seu templo no tempo final.
Este complemento é de Severino Pedro da Silva:
A “terra formosa” de que fala o texto, é Israel (Jr 3.19). Antíoco Epifânio, durante o seu governo, cresceu muito para o “sul e para o oriente”, ou seja, para o Egito e a Mesopotâmia, respectivamente. Porém, depois virou-se para a “terra formosa”, ou seja, para a Palestina, especialmente Israel. No capítulo 11.16 deste livro, essa terra é chamada de “terra gloriosa”. Isso sem dúvida alguma, como já ficou demonstrado, refere-se à terra de Israel pela sua fertilidade e excelência. Ela, de fato, é “uma terra que mana leite e mel, e é a glória de todas as terras” (Ez 20.6). Evidentemente, é por isso que ela é chamada de “terra desejada” pelos profetas do Senhor (Zc 7.14). O Anticristo também, durante os dias sombrios da Grande Tribulação, armará suas tendas (fortalezas de guerra) na terra gloriosa (Dn 11.45). Mas ali, no vale do Armagedom, ele encontrará o seu fim: Cristo o aniquilará!
O autor não dá muitos detalhes da biografia de Antíoco Epifânio, porque essa personagem histórica será estudada na lição 12.
Fonte: http://judsoncanto.wordpress.com/
Nota do Blog: A arqueóloga grega Katerina Peristeri encontrou uma tumba de mármore da época de Alexandre, o Grande, uma descoberta que trouxe fama instantânea. Em uma terra com uma das heranças culturais mais ricas do mundo, arqueólogos raramente recebem muita atenção pública. Mesmo assim, Katerina tornou-se o rosto da cripta de Amphipolis, um sepulcro de 2.300 anos debaixo das arenosas colinas do norte da Grécia. Ela recebeu três prêmios gregos só no último mês.
A tumba pode ser o último lugar onde foram enterradas Roxane e Olímpias, esposa e mãe de Alexandre, ou pode ser o túmulo de um de seus generais, de acordo com teorias concorrentes. Mas a especulação não é a única coisa que impulsiona a popularidade de Katerina.
Nota do Blog: A arqueóloga grega Katerina Peristeri encontrou uma tumba de mármore da época de Alexandre, o Grande, uma descoberta que trouxe fama instantânea. Em uma terra com uma das heranças culturais mais ricas do mundo, arqueólogos raramente recebem muita atenção pública. Mesmo assim, Katerina tornou-se o rosto da cripta de Amphipolis, um sepulcro de 2.300 anos debaixo das arenosas colinas do norte da Grécia. Ela recebeu três prêmios gregos só no último mês.
A tumba pode ser o último lugar onde foram enterradas Roxane e Olímpias, esposa e mãe de Alexandre, ou pode ser o túmulo de um de seus generais, de acordo com teorias concorrentes. Mas a especulação não é a única coisa que impulsiona a popularidade de Katerina.
Após seis anos de crise econômica, tumulto político e de um humilhante resgate financeiro internacional, os gregos estão desesperados por heróis, e o governo do primeiro-ministro Antonis Samaras anseia por boas notícias.
“Isso reaviva as esperanças gregas de que, apesar do grande esforço para sobreviver, há um ‘santo graal’ que os remontará para um período de glória e poder”, disse Christos Kechagias, um sociólogo que leciona na Universidade de Atenas. “Em tempos de crises, as pessoas têm a chance de redefinir sua identidade." Fonte: https://br.celebridades.yahoo.com/noticias/
“Isso reaviva as esperanças gregas de que, apesar do grande esforço para sobreviver, há um ‘santo graal’ que os remontará para um período de glória e poder”, disse Christos Kechagias, um sociólogo que leciona na Universidade de Atenas. “Em tempos de crises, as pessoas têm a chance de redefinir sua identidade." Fonte: https://br.celebridades.yahoo.com/noticias/
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