O que é espiritualidade? Quem é espiritual? Como ser uma benção?
Entender essas perguntas é tentar o equilíbrio entre o sentir e o expressar, buscando uma espiritualidade longe da euforia ou da apatia. Muito tem sido discutido sem que hajam grandes descobertas ou relações acerca do tema.
Ao ler o Novo Testamento é possível ver uma abordagem sem o extremismo da ortodoxia conservadora e sem fanatismo de coreografias vazias.
Deixemos Deus tirar as nossas máscaras e bloqueios e ser nós mesmos diante de Deus e dos homens.
A espiritualidade humana é um dos fatos mais incontestáveis demonstrados na história. Na arqueologia e na antropologia encontramos marcas do sagrado: os signos da adoração, os altares para os rituais, e todas aquelas coisas que demonstram o desejo que se projeta para a verticalidade e que brota do coração do homem, na perspectiva de discernir, de "teologizar", de entender, de integrar o ser cósmico à realidade da sua vida e ao seu cotidiano.
Na antiguidade algumas formas manifestas de espiritualidade podem ser observadas como: a Intimista-oriental, a Judaica e a Grega.
Posteriormente à espiritualidade intimista-oriental, à judaica e a grega, aparecem as formas marcadas pelo advento de Jesus Cristo. Elas alegam ter como base de sua convicção e fonte de sua compreensão do sagrado, a revelação de Deus em seu Filho, Jesus. São elas:
Da Igreja Primitiva;
Da Patrística;
Da Idade Média;
Da Igreja Reformada;
Pietista;
Ortodoxa;
Neo-Ortodoxa;
Liberal;
Carismática;
Teologia da Libertação.
Agora se a luz do Evangelho queremos falar de uma espiritualidade integral, que tenta ajuntar todos os elementos da vida como elementos litúrgicos aí temos que falar da espiritualidade encarnada, onde tudo que existe tem que estar a serviço da glória de Deus.
É no Evangelho que vemos a afirmação de o Verbo se fez carne, até as últimas e mais simples ações e gestos de Jesus, é a suprema apologia de uma espiritualidade integral.
Para Jesus a espiritualidade era a vida. Jesus Cristo é a pessoa mais fascinante que já pisou o chão do planeta Terra. Sua vida é um milagre dinâmico com voz, suor, altura, cor. Do berço à sepultura, ele é irrepetível.
Jesus é o Filho do Homem, é a flor que brotou entre os espinhos da civilização humana; é o sol que nunca se põe; é a Lua que jamais míngua; é a primavera eterna da esperança, é o pão da vida, é a luz do mundo, é Deus com cara e carne de homem. é homem com natureza e coração de Deus.
Seguir Jesus é o mais fascinante projeto de vida. Andar com Jesus é fazer da vida uma liturgia, e da liturgia, vida. Em Cristo, existir é culto, e o corpo é um "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus", a mente, um santuário que oferece culto inteligente. Na verdade, Cristo transforma a vida em sacramento.
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