Um dos livros mais antigos do mundo diz que “o homem nasce para as dificuldades, assim como as faíscas voam para cima”. (Jó 5:7).
Jamais estas palavras foram tão verdadeiras quanto hoje. O mundo todo está suspirando e sofrendo numa escala talvez desconhecida na história humana: os refugiados, os famintos, os “novos escravos”, os problemas psicológicos, os turbilhões emocionais, os casamentos desfeitos, as crianças rebeldes, o terrorismo, os reféns, as guerras e mais mil outras dificuldades que afligem todos os países do mundo. Não existe ninguém em canto algum, que esteja imune. Os ricos, os famosos, sofrem como os pobres e obscuros. Como disse o falecido ator Peter Sellers: “por trás da máscara de todos nós, palhaços, estão a tristeza e corações partidos”.
Parece que a raça humana, está se dirigindo para o clímax das lágrimas, mágoas e feridas acumuladas no decorrer dos séculos – o Armagedom!
O sofrimento é o destino comum das pessoas em toda a parte – tanto dos crentes quanto dos descrentes. Nós não buscamos tribulações deliberadamente na vida. Elas chegam. O sofrimento é um fato universal. Ninguém pode escapar das suas garras. A chuva cai sobre o justo e o pecador, diz o livro de Eclesiastes. Todos enfrentamos armagedons pessoais.
Algumas pessoas acreditam, erroneamente, que se tornar um cristão será um abrigo para as tempestades pessoais da vida. Uma história de muitos de nossos hinos religiosos rapidamente desfaz tal mito. Um grande número de nossos hinos e canções espirituais clássicos, foram compostos nas situações mais penosas da vida de seus autores.
Charlotte Elliot, escreveu “Assim como sou”, quando era uma inválida desamparada, Francês Ridley Havergal, autora de “Tome a minha vida” e muitos outros hinos, tinha uma saúde péssima. Fanny Crosby era cega e William Cowper tinha grande aflição mental, no entanto, apesar do sofrimento, nasceram lindas canções como “A salvo nos braços de Jesus” e “Deus age de uma maneira misteriosa”, respectivamente. Um livro muito amado por todos é o livro dos Salmos, onde muitos se identificam por achar nele consolo para a vida real. No entanto, muitos dos salmos foram escritos, durante períodos de crises pessoais e nacionais. O salmo 137, expressa a dor e a agonia de um povo banido de sua terra natal. Davi, o autor da maioria dos salmos, não só o herói que derrotou o gigante Golias, mas também um homem que viveu tristezas insuportáveis. Foi acusado injustamente de traição, obrigado a viver anos como fugitivo, dos seus filhos, sabe-se que alguns foram moralmente corruptos, alguns implacavelmente assassinados, um tentou um golpe de estado contra o próprio pai, outro morreu ainda bebê. Deus chamou Davi, de “um homem segundo o seu coração”. Embora fosse óbvio que Deus amava Davi, não o isentou do sofrimento.
Mesmo que nem sempre, possamos entender por que Deus permite que certas coisas aconteçam conosco, sabemos que Ele extrai o bem do mal, e o triunfo do sofrimento. Por isso, que uma das palavras que Deus mais repete na Bíblia é “não temas”. Saiba, que nada pode tocar o filho de Deus, sem Sua permissão. Então, temos que aprender tudo que Ele quer nos ensinar, utilizando todos os recursos de Deus ao nosso dispor e pedindo a Ele que faça com que tudo seja para o nosso bem e a Sua Glória. Descobri, que Deus nunca se esquece de nada. Ele conhece todas as coisas e se lembra do seu povo, de suas aflições, seus sofrimentos e de todas as suas necessidades. A única coisa que Ele esquece são os nossos pecados (Isaías 43:25).
Charles Spurgeon disse que o Senhor obtém seus melhores soldados nos píncaros da aflição. Segundo Merv Rosell, Deus podia ter deixado Daniel do lado de fora do covil do leão. Mas, Deus nunca prometeu-nos deixar de fora de situações difíceis. O que Ele prometeu foi acompanhar-nos em cada situação difícil e fazer com que saíssemos vitoriosos.
mt bem colocado!
ResponderExcluiruma bênção essas palavras!
Catarina,
ResponderExcluirObrigado pela visita e pela participação gentil.
Graça e Paz.