NOTÍCIA 1: Católicos, evangélicos, muçulmanos, judeus e, principalmente, seguidores de religiões de origem afro se reuniram na Praia de Copacabana neste domingo durante a 2ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. Cerca de 80 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, tomaram quase 1 km da orla. Participaram do evento o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos; o secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso; além de representantes dos estados e da Nigéria. Marcada para as 10h, a manifestação atrasou quatro horas para esperar o grupo judeus, que estava na sinagoga.
Para representar a unidade entre as religiões, o sucesso evangélico Faz um Milagre em Mim, de Regis Danese, foi cantado em iorubá pelo sacerdote do candomblé Babá Òguntundelewa.
"Votamos o estatuto da Igualdade Racial para dignificar, sobretudo, as religiões afrodescendentes. Mas o governo federal apoia todos os segmentos religiosos", defende o ministro Edson Santos. Segundo a coordenadora da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Rosiane Rodrigues, o ato tem o objetivo de alertar para os malefícios da discriminação religiosa. "Não há nada pior do que o fundamentalismo. Todas as religiões estão aqui, menos os neopentecostais", critica ela.
Representando a Arquidiocese do Rio, o padre Fábio Luiz considerou o ato importante para concretizar o discurso de paz e tolerância pregado pelas religiões. "Temos que viver isso e combater a mentalidade intolerante", declara.
No segundo dia de comemoração da chegada da imagem de N. Sª. de Nazaré ao Rio de Janeiro, a santa foi levada em carreata pelas ruas da cidade. A saída foi do heliponto da Lagoa, onde a imagem chegou após procissão marítima nas barcas Rio-Niterói. Da Lagoa, a santa seguiu para a Feira dos Nordestinos em São Cristóvão e para a Favela da Maré, onde foi recebida com show de Elba Ramalho. Hoje às 12h, será realizada cerimônia do Angelus no Corcovado e, às 19h30, a santa segue para o Maracanãzinho, onde acontece show do Padre Fabio de Melo. (Fonte: terra.com.br)
NOTICIA 2: No dia 19 de setembro, às 6.45 no horário de Brasília -pastor Nilson Fanini morreu aos 77 anos. O corpo se vai, o nome jamais. Muito menos a contribuição deixada por um homem de Deus que deu a vida pelo Evangelho. Mesmo muito frágil, continuava pregando, trabalhando a frente da Igreja Batista Memorial de Niterói (RJ). Subia ao local do púlpito com dificuldade, mas prosseguia no pastorado. Atualmente, expressava seu inigualável sermão diante da pequena igreja que amava, fundada por ele há quatro anos, depois de passar por tantas tormentas que o desgastaram. Foi caluniado e humilhado por muitos que ostentam "sorrisos de hiena". Pastor Fanini os perdoou. Superou e recomeçou seu ministério.
Estava em Dallas para conhecer a netinha recém-nascida, filha de Margareth, caçula do casal Nilson e Helga Fanini. No domingo, dia 13, sentiu-se mal, teve febre e foi internado. Com a saúde já enfraquecida, contraiu um forte vírus, teve complicações e derrame em vários locais. Esteve em coma desde terça-feira passada. Nessa situação delicada, a junta médica disse que o quadro era irreversível.
O mais significativo nessa fase é que pastor Fanini tinha tal intimidade com Deus que estava preparando-se para "encerrar a carreira". Como se recebesse a mensagem do mestre: "Organiza tudo porque vou te chamar!" E assim, antes mesmo de viajar, escreveu cartas, deixou registros, planejou tudo. Ao pastor Oseas Silva, co-pastor de sua igreja, deu a ordem do culto do seu próprio funeral e pediu que cartas específicas fossem entregues. Estava sob o controle de Deus.
Um dos mais conhecidos e respeitados líderes evangélicos do país deixa saudades. Permanece, no entanto, vivo na história do Cristianismo contemporâneo e na vida dos que bem influenciou.
BOAS MARCAS
A história de Nilson Fanini é cheia de realizações marcantes. Ajudou a construir vidas, projetos, obras. Paranaense, iniciou seu ministério pastoral nos anos 50. Foi pioneiro no evangelismo em TV no Brasil com a criação do programa Reencontro, que manteve no ar por três décadas. Era um homem de mídia, elaborando programas de rádio e TV. Publicou cinco livros e produziu milhares de mensagens, estudos bíblicos e trabalhos de cunho teológico. Também foi desbravador na área de ação social quando fundou e presidiu há mais de 30 anos o Reencontro, entidade que presta atendimento médico, educacional e social aos carentes. Na área de educação teológica, construiu o Seminário Teológico Batista de Niterói. Galgou cargos importantes na denominação, como a presidência da Convenção Batista Brasileira (CBB) até chegar a ser por três anos, na década de 90, Presidente da Aliança Batista Mundial, que congrega mais de 100 milhões de fiéis em todo o planeta.
Durante 41 anos, liderou a Primeira Igreja Batista de Niterói (RJ). Ali deixou marcas benéficas, moldou o caráter de ovelhas, fez a igreja se destacar como grande celeiro de produções bem sucedidas. Realizou cruzadas em 109 países, celebrou cerca de 11 mil batismos. Rendeu muitos frutos como evangelista, como líder e como pastor.
(Fonte: www.prazerdapalavra.com.br).
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Graça e Paz, Pr. Juber!
ResponderExcluirUm dos valores do Evangelho mais em falta hoje em dia, é a Graça. A mesma Graça que me leva a respeitar e não agredir. Uma pena que muitos não entendem isso, e partem para o enfrentamento com injúrias, agressões físicas e outras coisas. O que transforma é a Graça de Cristo e não agressões. Quem não se lembra do chute na santa?
Em relação ao pastor Fanini, a palavra nos diz que "preciosa é para o Senhor, a morte dos seus santos." Foi para junto do Pai! Que Deus console sua família com muita Graça e refrigério!
Um abração!
Marcos Wandré,
ResponderExcluirO episódio do chute na santa em 1995, foi um ato que trouxe prejuízos, sendo lembrado até hoje pelos católicos. No entanto, quem entrou com a denúncia de charlatanismo, curandeirismo e estelionato contra Edir Macedo, que chegou a ser preso por alguns dias em 1992, foi a sociedade umbandista do Rio de Janeiro. Recentemente teve um pastor de uma igreja no Rio, que foi parar na delegacia, porque desfez um “trabalho” de umbanda. Agora dê uma olhada no que o site terra publicou: “A secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, foi impedida de subir em um dos carros de som que reúne religiosos, na II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que acontece neste domingo na Orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Benedita chegou acompanhada da deputada estadual Beatriz Santos (PRB-RJ) - ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. O babalawo (espécie de sacerdote da religião iorubá) Ivanir dos Santos, porta-voz da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), argumentou com a secretária que a comissão não teria recebido nenhum comunicado do governador Sérgio Cabral sobre o envio de representantes e que, por isso, "ela não subiria a um dos carros do movimento". Estranho não é? Falam em intolerância religiosa, mas quando duas evangélicas com cargo político tentaram subir no palanque, o “pai de santo” não deixou. Para mim, isto já foi um ato de intolerância.
Sobre o Pastor Fanini, devo dizer que os irmãos batistas, perderam um grande nome de sua denominação no Brasil. Me lembro nos anos de 1993/1994, quando eu ligava o programa radiofônico “Cristo em Casa” do Rio e ouvia Fanini ministrar sempre uma palavra evangelística e de paz. Assisti também alguns programas dele na TV. Que Deus possa estar consolando sua família e também a igreja.
Abraço.
A coisa mais intolerante que existe é exigir do outro, tolerância.
ResponderExcluirRubinho,
ResponderExcluirÉ verdade meu irmão. Exigir dos outros o que não se consegue fazer é o que a gente mais vê.
Abraço.