quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mistérios da Bíblia: Os evangelhos perdidos

http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=misterios-da-biblia-os-evangelhos-perdidos-04021C3960D08983A6/mediaId=5814098/date=2010-08-04&&list/type=user/codProfile=yaq680z51683/

Especialistas examinam os livros perdidos da Bíblia. Do deserto do Egito aos laboratórios do Instituto Smithsonian, o programa revela os segredos dos Evangelhos banidos de Maria Madalena, do apóstolo Pedro e de Judas Iscariotes. (Click no link acima para ver o vídeo).
Fonte: uol.com.br
Meu comentário:
Não tive o menor interesse de ler o livro “O Código da Vinci”, mas vi o filme, pois seria mais rápido do ler o livro e eu perderia menos tempo. Assim, desde o início, Dan Brown deixa claro que creu em algo e saiu pra procurar. Ora, ele encontrou material farto para justificar suas decisões preestabelecidas; visto que as lendas européias e os textos — a maioria deles de inspiração gnóstica — que formam o corpo dos evangelhos apócrifos de Tomé, Madalena, Filipe, e outros; são fartos nesse tipo de informação ambígua.
As necessidades psicológicas e religiosas do Século XXI estão sendo chamadas de “descobertas históricas”. Esta, entretanto, é muito mais uma questão para uma analise de natureza psico-social-religiosa do que um debate histórico que possa ser chamado de sério ou relevante do ponto de vista do Novo Testamento.
Quem, todavia, prega o Evangelho, nem deve parar para debater tais questões, mas apenas prosseguir anunciando a Boa Nova, e nunca esquecendo que Paulo disse que dentre as coisas que muito corrompem a fé simples e pura, estão as discussões infrutíferas, e fundadas em lendas e fábulas.
Quem lê os evangelhos apócrifos, a menos que esteja sem qualquer informação procedente dos 4 evangelhos do NT, ou a menos que deliberadamente creia que o que eles dizem é algo de natureza fantasiosa, ou, pelo menos, tendenciosa — não tem como considerar os “evangelhos” e outros textos Coptos ali achados como sendo algo que tenha qualquer valor histórico quanto a “corrigir” os 4 Evangelhos.
Ao contrário, tais textos são úteis apenas para que se saiba como pensavam os membros daquelas seitas, as quais, no primeiro século, tiveram em Paulo seu maior adversário, posto que algumas cartas do apóstolo davam respostas à questões levantadas pelos gnósticos, os quais, de fato, propunham algo que não pode ser chamado de nada que não seja “anti-evangelho”.
Se o tal evangelho tivesse qualquer verdade, ter-se-ía que dizer que os evangelhos, como um todo, seriam obras de uma ficção perversa contra um inocente Judas; o qual, hoje, se pretende ressucitar como um discipulo arrependido, e que não se enforcou em Alcedema, mas que teria sido enviado a peregrinar pelo deserto conforme uma inventada “ordem dada por Jesus” a ele.
Esse “novo Judas” teria sido, portanto, o mais obediente e virtuoso de todos os apóstolos, posto que fez o trabalho sujo, porém imprescindível, e que nenhum outro apóstolo de Jesus teria nem a coragem ou o entendimento para fazer!
Assim, mesmo que me julguem “careta” ou qualquer outra coisa, que todos saibam: para mim tudo isto é COISA DO DIABO; e revela mais um sinal dos tempos, no qual, o filho da perdição, tem que se tornar herói do evangelho, em óbvia preparação mundial para o Judas dos Judas; e que só Deus sabe quando haverá de se levantar na Terra. Ora, esse Judas dos Judas é chamado por Jesus de “abominável da desolação”, por Paulo de “homem da iniquidade”, por João de “anti-cristo”, e pelo próprio João, no Apocalípse, é também chamado de “a Besta”.
De fato um mundo besta como este só pode estar se preparando para seguir a Besta! O fundamento foi posto e é um só! Paulo diria que esse tal evangelho é fruto de inspiração de Satanás vestido de anjo de luz. Estamos assistindo a volta do poder dos Nicolaístas e dos discípulos de Balaão, conforme diz Judas, o irmão de Jesus; e conforme também nos informa João nas 7 cartas contidas na introdução do Apocalípse, nas quais ele usa tais terminologias a fim de descrever o feitiço das seitas gnósticas daqueles dias.
“Passarão os céus e a terra, porém as minhas palavras não passarão”, disse aquele que foi traído pelo Judas histórico! Nele, em Quem o Judas histórico é o filho da perdição, embora somente Ele saiba o que aconteceu entre Ele mesmo e Judas nos momentos finais da existência desse que se tornou a figura arquetípica da traição,

4 comentários:

  1. Só pastor, padre e crente ignorante acredita que a bíblia seja a palavra de Deus...

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  2. Anticristo,

    Eu creio de todo o meu coração e a minha mente que a Bíblia é a Palavra de Deus e não me importo com qual adjetivo eu ganhe com isso. Quanto a você, me preocupa, alguém utilizar um termo desse "Anticristo".

    Provavelmente você já foi cristão um dia (evangélico ou católico) e se decepcionou e revoltou com a religião. No entanto, confunde Deus com a religião.

    Que a luz do Evangelho de Cristo, ilumine sua alma e te dê a paz.

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  3. Juber mano, me dê sua opinião sobre o Livro de Enoque. Na sua opinião, ele é verídico ou não. Agora esse de Judas, Felipe, Maria Madalena, Bartolomeu, Tome é tudo papo furado. Nisso concordo com vc.

    Abçs mano.

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  4. Ednelson,

    Mano, há um comentário do Caio Fábio, sobre o livro de Enoque, que eu considero bem apropriado sobre o assunto. Como eu concordo com ele vou transcrevê-lo abaixo:

    "O Livro de Enoque é um texto escrito cerca de 300 anos antes de Cristo. Nele há coisas muito belas. E além de coisas belas há muita verdade espiritual também sendo afirmada.

    Também não há dúvida que o livro de Enoque afetou a visão dos escritores do N.T.
    Paulo, por exemplo, quando fala de “céus” (3º céu), está aludindo a algo que é apresentado no Livro de Enoque. Também não há dúvidas de que tanto Pedro quanto Judas se inspiraram nas histórias de Enoque.

    Judas chega mesmo a mencionar explicitamente o texto. E, a meu ver, eles assim o fizeram porque no Livro de Enoque há uma mensagem verdadeira sobre significados espirituais.

    Entretanto, embora creia que há muitas coisas verdadeiras em Enoque, também creio que ele não faz falta na Bíblia. O fato dele ser citado ou usado pelos apóstolos, não necessariamente deveria fazer com que ele estivesse nas Escrituras. Jesus, pelo menos, não sentiu falta dele. Mencionou as Escrituras e, em momento algum, reclamou da falta de que qualquer que fosse o livro-ausente.

    Bem, por hora é o que tenho a lhe dizer. E bom lembrar que, o próprio Livro de Enoque, em razão do culto aos anjos, acabou por produzir uma seita chamada de “Os Enoquianos”, os quais dizem que no Livro há fórmulas para que se “controle” as manifestações do anjos; e, tal seita, infelizmente, é completamente diabólica nas suas práticas e na visão que têm dos anjos e do mundo espiritual". (www.caiofabio.net)

    Um abração.

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