Dois pastores paulistas se fantasiam de Fred e Barney. Isso mesmo, fantasiados de Flintstone, entre gracejos ridículos, acreditam que estão sendo "usados por Deus para salvar almas". Na rádio, um apóstolo ordena que tragam todos os defuntos daquele dia, pois ele sente que Deus o "ungiu para ressuscitar mortos".
Os jornais denunciam dois políticos de Minas Gerais, "eleitos por suas denominações para representar os interesses dos crentes", como suspeitos de assassinato. O rosário se alonga: oração para abençoar dinheiro de corrupção; prisão nos Estados Unidos por contrabando de dinheiro, flagrante de missionários por tráfico de armas; conivência de pastores cariocas com chefões da cocaína .
Fica claro para qualquer leigo: O movimento Evangélico brasileiro se esboroa. O processo de falência, agudo, causa vexame. Alguns já nem identificam os evangélicos como protestantes. As pilastras que alicerçaram o protestantismo vêm sendo sistematicamente abaladas pelo segmento conhecido como neopentecostal. Como um trator de esteiras, o neopentecostalismo cresce passa por cima da história, descarta tradições e liturgias e se reinventa dentro das lógicas do mercado. É um novo fenômeno religioso.
É possível, sim, separá-lo como uma nova tendência. Sobram razões para afirmar-se que o neopentecostalismo deixou de ser protestante ou até mesmo evangélico.É uma nova religião. Uma religião simplória na resposta aos problemas nacionais, supersticiosa na prática espiritual, obscurantista na concepção de mundo, imediatista nas promessas irreais e guetoizada em seu diálogo cultural.
Mas a influência do neopentecostalismo já transbordou para o "mainstream" prostestante. O neopentecostalismo fermentou as igrejas consideradas históricas. Elas também se vêem obrigadas a explicar quase dominicalmente se aderiram ou não aos conceito mágicos das preces. Recentemente, uma igreja batista tradicional promoveu uma "Maratona de Oração pela Salvação de Filhos Desviados".
Pentecostais clássicos, como a Assembléia de Deus, estão tão saturados pela teologia neopentecostal que pastores, inadvertidamente, repetem jargões e prometem que a vida de um verdadeiro crente fica protegida dentro de engrenagens de causa-e-efeito. Os "ungidos" afirmam que sabem fazer "fluir as bênçãos de Deus". É comum ouvir de pregadores pentecostais que vão ensinar a "oração que move o braço de Deus”.
O Movimento Evangélico implode. Sua implosão é visceral. Distanciou-se de dois alicerces cristãos básicos, graça e fé. Ao afastar-se destes dois alicerces fundamentais do cristianismo, permitiu que se abrisse essa fenda histórica com a tradição apostólica.
1. A teologia da Graça
Desde a Reforma, protestantes e católicos passaram a trabalhar a Graça como pedra de arranque de um novo cristianismo. O texto bíblico, “o justo viverá da fé”, acendeu o rastilho de pólvora que alterou a cosmovisão herdada da Idade Média. A Graça impulsionou o cristianismo para tempos mais leves. Foi a Graça que acabou com a lógica retributiva que mostrava Deus como um bedel a exigir penitência. Devido a Graça entendeu-se que a sua ira não precisa ser contida. O cristianismo medieval fora infectado por um paganismo pessimista e, por isso, sobravam espertalhões vendendo relíquias e objetos milagrosos que, segundo a pregação, “ garantiam salvação e abriam as janelas da bênção celestial”.
Lutero, um monge agostiniano, portanto católico, percebeu que o amor de Deus não podia ser provocado por rito, prece, pagamento ou penitência. Graça, para Lutero, significava a iniciativa de Deus, constante, unilateral e gratuita, de permanecer simpático com a humanidade. Lutero intuiu que Deus não permanecia de braços cruzados, cenho franzido, à espera de que homens e mulheres o motivassem a amar. O monge escancarou: as indulgências eram um embuste. Assim, Lutero solapava o poder da igreja que se autoproclamava gerente dos favores divinos.
Passados tantos séculos, o movimento neopentecostal, responsável pelas maiores fatias de crescimento entre evangélicos, abandonou a pregação da Graça. (É preciso ressaltar, de passagem, que o conceito da Graça pode até constar em compêndios teológicos, mas não significa quase nada no dia-a-dia dos sujeitos religiosos).
Os neopentecostais retrocederam ao catolicismo medieval. É pre-moderna a religiosidade que estimula valer-se de amuletos “como ponto de contato para a fé”; fazerem-se votos financeiros para “abrir as portras do céu”; “pagar o preço” para alcançar as promessas de Deus. Desse modo, a magia espiritual da Idade Média se disfarçou de piedade. A prática da maioria dos crentes hoje se concentra em aprender a controlar o mundo sobrenatural. Qual o objetivo? Alcançar prosperidade ou resolver problemas existenciais.
2. A compreensão da Fé
“A Piedade Pervertida” (Grapho Editores) de Ricardo Quadros Gouvêa é um trabalho primoroso que explica a influência do fundamentalismo entre evangélicos.
“O louvorzão, assim como as vigílias e as reuniões de oração, e até mesmo o mais simples culto de domingo, muitas vezes não passam de um tipo de superstição que beira a feitiçaria, uma vez que ele é realizado com o intuito de ‘forçar’ uma ação benévola da parte de Deus, como se o culto e o louvor fossem um ‘sacrifício’, como os antigos sacrifícios pagãos. Neste caso, não temos mais liturgias, mas sim teurgias, nas quais procura-se manipular o poder de Deus” (p.28).
Ora, enquanto fé permanecer como uma “alavanca que move os céus”, as liturgias continuarão centradas na capacidade de tornar a oração mais eficaz. Antes dos neopentecostais, o Movimento Evangélico já se distanciara dos Místicos históricos que praticavam a oração com um exercício de contemplação e não como ferramenta de como tornar Deus mais útil.
Fé não é uma força que se projeta na direção do Eterno. Fé não desata os nós que impedem bênçãos. Fé é coragem de enfrentar a vida sem qualquer favor especial. Fé é confiança de que os valores de Cristo são suficientes no enfrentamento das contingências existenciais. Fé aposta no seguimento de Cristo; seguir a Cristo é um projeto de vida fascinante.
O neopentecostalismo ganhou visibilidade midiática, alastrou-se nas camadas populares e se tornou um movimento de massa. Por mais que os evangélicos conservadores não admitam, o neopentecostalismo passou a ser matriz de uma nova maneira de conceber as relações com o Divino.
A alternativa para o rolo compressor do neopentecostalismo só acontecerá quando houver coragem de romper com dogmatismos e com os anseios de resolver os problemas da vida pela magia.
O caminho parece longo, mas uma tênue luz já desponta no horizonte, e isso é animador.
Fica claro para qualquer leigo: O movimento Evangélico brasileiro se esboroa. O processo de falência, agudo, causa vexame. Alguns já nem identificam os evangélicos como protestantes. As pilastras que alicerçaram o protestantismo vêm sendo sistematicamente abaladas pelo segmento conhecido como neopentecostal. Como um trator de esteiras, o neopentecostalismo cresce passa por cima da história, descarta tradições e liturgias e se reinventa dentro das lógicas do mercado. É um novo fenômeno religioso.
É possível, sim, separá-lo como uma nova tendência. Sobram razões para afirmar-se que o neopentecostalismo deixou de ser protestante ou até mesmo evangélico.É uma nova religião. Uma religião simplória na resposta aos problemas nacionais, supersticiosa na prática espiritual, obscurantista na concepção de mundo, imediatista nas promessas irreais e guetoizada em seu diálogo cultural.
Mas a influência do neopentecostalismo já transbordou para o "mainstream" prostestante. O neopentecostalismo fermentou as igrejas consideradas históricas. Elas também se vêem obrigadas a explicar quase dominicalmente se aderiram ou não aos conceito mágicos das preces. Recentemente, uma igreja batista tradicional promoveu uma "Maratona de Oração pela Salvação de Filhos Desviados".
Pentecostais clássicos, como a Assembléia de Deus, estão tão saturados pela teologia neopentecostal que pastores, inadvertidamente, repetem jargões e prometem que a vida de um verdadeiro crente fica protegida dentro de engrenagens de causa-e-efeito. Os "ungidos" afirmam que sabem fazer "fluir as bênçãos de Deus". É comum ouvir de pregadores pentecostais que vão ensinar a "oração que move o braço de Deus”.
O Movimento Evangélico implode. Sua implosão é visceral. Distanciou-se de dois alicerces cristãos básicos, graça e fé. Ao afastar-se destes dois alicerces fundamentais do cristianismo, permitiu que se abrisse essa fenda histórica com a tradição apostólica.
1. A teologia da Graça
Desde a Reforma, protestantes e católicos passaram a trabalhar a Graça como pedra de arranque de um novo cristianismo. O texto bíblico, “o justo viverá da fé”, acendeu o rastilho de pólvora que alterou a cosmovisão herdada da Idade Média. A Graça impulsionou o cristianismo para tempos mais leves. Foi a Graça que acabou com a lógica retributiva que mostrava Deus como um bedel a exigir penitência. Devido a Graça entendeu-se que a sua ira não precisa ser contida. O cristianismo medieval fora infectado por um paganismo pessimista e, por isso, sobravam espertalhões vendendo relíquias e objetos milagrosos que, segundo a pregação, “ garantiam salvação e abriam as janelas da bênção celestial”.
Lutero, um monge agostiniano, portanto católico, percebeu que o amor de Deus não podia ser provocado por rito, prece, pagamento ou penitência. Graça, para Lutero, significava a iniciativa de Deus, constante, unilateral e gratuita, de permanecer simpático com a humanidade. Lutero intuiu que Deus não permanecia de braços cruzados, cenho franzido, à espera de que homens e mulheres o motivassem a amar. O monge escancarou: as indulgências eram um embuste. Assim, Lutero solapava o poder da igreja que se autoproclamava gerente dos favores divinos.
Passados tantos séculos, o movimento neopentecostal, responsável pelas maiores fatias de crescimento entre evangélicos, abandonou a pregação da Graça. (É preciso ressaltar, de passagem, que o conceito da Graça pode até constar em compêndios teológicos, mas não significa quase nada no dia-a-dia dos sujeitos religiosos).
Os neopentecostais retrocederam ao catolicismo medieval. É pre-moderna a religiosidade que estimula valer-se de amuletos “como ponto de contato para a fé”; fazerem-se votos financeiros para “abrir as portras do céu”; “pagar o preço” para alcançar as promessas de Deus. Desse modo, a magia espiritual da Idade Média se disfarçou de piedade. A prática da maioria dos crentes hoje se concentra em aprender a controlar o mundo sobrenatural. Qual o objetivo? Alcançar prosperidade ou resolver problemas existenciais.
2. A compreensão da Fé
“A Piedade Pervertida” (Grapho Editores) de Ricardo Quadros Gouvêa é um trabalho primoroso que explica a influência do fundamentalismo entre evangélicos.
“O louvorzão, assim como as vigílias e as reuniões de oração, e até mesmo o mais simples culto de domingo, muitas vezes não passam de um tipo de superstição que beira a feitiçaria, uma vez que ele é realizado com o intuito de ‘forçar’ uma ação benévola da parte de Deus, como se o culto e o louvor fossem um ‘sacrifício’, como os antigos sacrifícios pagãos. Neste caso, não temos mais liturgias, mas sim teurgias, nas quais procura-se manipular o poder de Deus” (p.28).
Ora, enquanto fé permanecer como uma “alavanca que move os céus”, as liturgias continuarão centradas na capacidade de tornar a oração mais eficaz. Antes dos neopentecostais, o Movimento Evangélico já se distanciara dos Místicos históricos que praticavam a oração com um exercício de contemplação e não como ferramenta de como tornar Deus mais útil.
Fé não é uma força que se projeta na direção do Eterno. Fé não desata os nós que impedem bênçãos. Fé é coragem de enfrentar a vida sem qualquer favor especial. Fé é confiança de que os valores de Cristo são suficientes no enfrentamento das contingências existenciais. Fé aposta no seguimento de Cristo; seguir a Cristo é um projeto de vida fascinante.
O neopentecostalismo ganhou visibilidade midiática, alastrou-se nas camadas populares e se tornou um movimento de massa. Por mais que os evangélicos conservadores não admitam, o neopentecostalismo passou a ser matriz de uma nova maneira de conceber as relações com o Divino.
A alternativa para o rolo compressor do neopentecostalismo só acontecerá quando houver coragem de romper com dogmatismos e com os anseios de resolver os problemas da vida pela magia.
O caminho parece longo, mas uma tênue luz já desponta no horizonte, e isso é animador.
MEU COMENTÁRIO:
Apesar de ter descrevido com maestria alguns problemas que assolam o meio evangélico, discordo do Pr. Ricardo Gondim em relação ao seu conceito pessoal sobre fé. Teimosamente continuo crendo que a fé é o "firme fundamento daquilo que se espera, mesmo não vendo ainda" (parafraseando Hebreus 11). Creio que pela fé em Deus, ainda há milagres lindos acontecendo hoje. Respeito tanto Gondim como Ed René, e não concordo com os que com facilidade os colocaram na galeria dos hereges. Isso não significa que eu concorde com a guinada teológica que eles manifestaram de 2004 para cá. Uma grande lição que temos que aprender com o primeiro Concílio da Igreja, foi que apesar das diferenças entre os presentes em Jerusalém, conforme nos mostra Atos 15, a igreja não se dividiu, mas soube trabalhar as diversidade de pensamentos.
Acho que ele se referiu àqueles casos absurdos de "milagres prometidos", quem não é curado é porque não teve fé...
ResponderExcluirGraça e Paz, Pr. Juber!
ResponderExcluirA despeito deste magnífico texto do Pr. Ricardo Gondim, o grande problema dos teólogos ortodoxos é este:
"...apesar das diferenças entre os presentes em Jerusalém, conforme nos mostra Atos 15, a igreja não se dividiu, mas soube trabalhar as diversidade de pensamentos."
Este é o problema. As lideranças da Igreja atual não sabe fazer isso.
Muitos blogs de teólogos ortodoxos e seus simpatizantes(inclusive alguns que você indica na barra aí do lado), comportam-se com arrogância e sentindo donos da verdade.
Há uma total falta de sabedoria e habilidade de lidar com o pensamento diferente. Gondim e Kivitz são muito injustiçados por um colegiado de teológos que os colocam como hereges e um perigo a fé cristã.
Já li livros e textos dos dois, e sinceramente não consegui encontrar o motivo para tanto alarde.
Bem, esta é minha opinião.
Um abração Nele,
Texto visceral, comentário aperfeiçoador...bela postagem.
ResponderExcluirComo sempre....republicado em Verdades Nuas e Crusas.
E as gêmeas? bjkas minhas na familia !!
Alice
Dileto Pastor,
ResponderExcluirO povo gosta de ser enganado, ser usado e jogado fora como bagaço de laranja, por isso os opressores imundão a igreja com suas criações e interesses mais sordidos, e tudo sobre nome de Jesus.
O problema é que ai, esta surgindo uma nova geração de ministrinhos-os de pregadores e cantores, completamente marionetados pelas fantasias evangelicas, não por não conhecerem a verdade mas por não terem a coragem e a atitude de prega-la., espirtos dobres, sem compromisso com a verdade, mas somente com a pseu-da-verdade.
A paz do Senhor.
Roger,
ResponderExcluirPode até ser...porém confesso que tem declarações dele que me preocupam. Pode ser um momento pessoal, com uma fase de questionanmentos, uma "crise de fé", como diria outros. Seja lá o que for, continuo orando por ele.
Um abraço.
Marcos Wandré,
ResponderExcluirÉ mais tem gente que encontra muito motivo para colocá-los nessa "galeria", classificando eles como teólogos liberais. Agora, sobre quem indico na barra ao lado do blog, devo dizer que lá tem gente de várias matizes de pensamento, e não vejo problema com isso. Tenho comunhão de pensamentos com as duas vertentes que dividem a chamada blogosfera cristão: liberais/desigrejados/emergentes e os ortodoxos/fundamentalistas, ou se preferir direita cristã, e progressistas, ou seja lá o título dado. Tenho concordância e discordância com ambos, mas até o momento estou com eles sob o vínculo da paz.
Um abraço.
Alice,
ResponderExcluirObrigado pela visita carinhosa. As meninas e o garotão estão bem, graças a Deus.
Abraço.
Josué,
ResponderExcluirSe existe um mercado gospel, inflado de pregadores e cantores é porque tem quem o mantêm.
Um abraço.
Já há muito tempo tenho observado e vivido esse colapso do movimento evangélico.O amor esfriou completamente, os crente tudo egoísta, Pastores gananciosos ao extremo, um péssimo testemunho do povo de Deus em qualquer área de trabalho, mas creio que o movimento neopentecostal não é o único culpado disso tudo, todos nós temos um pouco de culpa, Os batistas com sua frieza, os assembleianos com suas doutrinas de costumes, presbiterianos com seu formalismo e cerimonialismo, tudo isso contribuiu para o tal colapso evangélico.
ResponderExcluirClaudio,
ResponderExcluirEnquanto houver pessoas renunciam ao conforto para trabalhar como voluntários em locais muito difícieis, enquanto houver quem ajude o próximo, enquanto houver sentimente verdadeiramente paternal, maternal, fraterno e filial, não acredito que o amor se esfriou totalmente.
Com relação as denominações, não se pode generalizar, pois nesses grupos citados como em outros, existem pessoas que não podem ser enquadrados nessas características.
Obrigado pela participação.
O que mais me chamou atenção nos textos foi que "seguir a Cristo é um projeto de vida". Isso me leva a pensar que é difícil declarar, generalizando, que as pessoas estão tentando manipular o poder de Deus.
ResponderExcluirEntendo que há sim pessoas fazendo isso, mas o que Deus vai olhar nos que estiverem presentes em vigílias e grandes louvores é o coração, assim como tudo na vida. Até nós mesmos devemos vigiar nosso coração para saber a intenção com que vamos até Deus.
Não podemos usar de barganha com Deus. Não podemos ir pra vigílias e orações e fazer "pactos" com Deus contando com que Ele "nos abençoe".
Deveríamos apenas contemplar Sua Glória e fazer tudo para Ele sem esperar nada em troca, até porque, nada do que fazemos poderá "recompensar" o que Ele fez por nós.
Ótimo texto e comentário. Gostei muito quando o senhor disse que as igrejas souberam trabalhar com a diversidade, e glória a Deus por isso, porque assim, mais e mais pessoas são alcançadas, e é isso que importa!
LaiLacerda
Lai Lacerda,
ResponderExcluirOs apóstolos Paulo e Tiago, representavam duas linhas de pensamento da igreja primitiva, mas souberam manter a comunhão, não dividindo a igreja. Uma grande lição para os líderes e teólogos da atualidade.
Obrigado pela participação.