A Justiça Eleitoral condenou o pastor evangélico Caio Fábio D’Araújo Filho a quatro anos de prisão por seu envolvimento no chamado “dossiê Cayman”. O conjunto de papéis comprovadamente falso surgiu como tentativa de incriminar a cúpula do PSDB na campanha de 1998.
Único condenado pelo episódio até agora, D’Araújo foi considerado responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia, agravado por ter envolvido o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Ele pode recorrer. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A sentença é baseada em uma investigação da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana. Ela diz que o pastor preparou os papéis com um grupo de empresários em Miami, com o objetivo de vender a informação a adversários dos tucanos. Ele nega.
O documento apontava a existência de uma empresa e de contas que seriam controladas por FHC, à época candidato à reeleição, pelo então governador de SP, Mario Covas, que também buscava novo mandato, e pelos tucanos José Serra e Sérgio Motta.
O conjunto de papéis mostrava depósitos de US$ 368 milhões nas contas. O dinheiro teria sido resultado de propina após a privatização do setor de telecomunicações. Os depoimentos que integram o inquérito detalham como cópias do dossiê circularam entre adversários do PSDB como José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy, Leonel Brizola e Benedita da Silva, além do advogado e ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos.
O inquérito inclui um depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adversário de FHC na eleição. Lula confirma ter tido ao menos dois encontros para tratar do assunto, um deles com o pastor e outro com o ex-ministro Luiz Gushiken.
Ao tomar conhecimento do caso, Lula pediu a Thomaz Bastos, então advogado da campanha, que checasse os documentos, segundo a investigação. Como seriam falsos, o PT não teve interesse na história. O pastor nega participação na elaboração e na divulgação do dossiê. “Tenho a consciência absolutamente tranquila. Não estou nem um pouco preocupado".
Único condenado pelo episódio até agora, D’Araújo foi considerado responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia, agravado por ter envolvido o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Ele pode recorrer. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A sentença é baseada em uma investigação da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana. Ela diz que o pastor preparou os papéis com um grupo de empresários em Miami, com o objetivo de vender a informação a adversários dos tucanos. Ele nega.
O documento apontava a existência de uma empresa e de contas que seriam controladas por FHC, à época candidato à reeleição, pelo então governador de SP, Mario Covas, que também buscava novo mandato, e pelos tucanos José Serra e Sérgio Motta.
O conjunto de papéis mostrava depósitos de US$ 368 milhões nas contas. O dinheiro teria sido resultado de propina após a privatização do setor de telecomunicações. Os depoimentos que integram o inquérito detalham como cópias do dossiê circularam entre adversários do PSDB como José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy, Leonel Brizola e Benedita da Silva, além do advogado e ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos.
O inquérito inclui um depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adversário de FHC na eleição. Lula confirma ter tido ao menos dois encontros para tratar do assunto, um deles com o pastor e outro com o ex-ministro Luiz Gushiken.
Ao tomar conhecimento do caso, Lula pediu a Thomaz Bastos, então advogado da campanha, que checasse os documentos, segundo a investigação. Como seriam falsos, o PT não teve interesse na história. O pastor nega participação na elaboração e na divulgação do dossiê. “Tenho a consciência absolutamente tranquila. Não estou nem um pouco preocupado".
Fonte: site Terra e Folha Online.
Meu Comentário: Pelo jeito o ano de 1998 ainda anda dando muita dor de cabeça para o Caio Fábio. Nesse ano (1998) ele se divorciou de sua esposa, revelou ter um caso extraconjugal com sua secretária e se envolveu nessa confusa história política do Dossiê Cayman. Quem entrou na igreja evangélica depois de 1999, e vê o Caio Fábio apenas por suas denúncias constantes via Youtube contra algumas lideranças evangélicas, não faz idéia do que ele realmente representou no movimento evangélico brasileiro nas décadas de 80 e 90. Era um verdadeiro ícone. Pregador concorrido, escritor que vendia milhões, fundador de uma grande obra social no Rio de Janeiro, admirado por evangélicos fossem eles, históricos, pentecostais, e até neopentecostais. Autodidata, mesmo sem ter feito curso teológico ou acadêmico era convidado para falar em várias instituições educacionais, sendo considerado teólogo, intelectual e pensador evangélico. Tinha um famoso programa em rede nacional na extinta TV Manchete aos sábados que era muito assistido. Depois ele adquiriu uma revista, uma editora e a concessão de um canal a cabo. Foi um dos pioneiros em promover viagens a Terra Santa. Era admirado por personalidades dos mais diferentes vertentes, sejam elas dos meios seculares ou religiosas. Jonh Stott considerava Caio como o "Billy Graham brasileiro" e Russell Shedd o chamou de "maior pensador evangélico" do Brasil. Depois de sua queda, Caio Fábio se desligou do Ministério Presbiteriano, permanecendo apenas como membro da Catedral Presbiteriana do Rio. Em 2001 se casou novamente e no mesmo ano iniciou o movimento no Rio de Janeiro, chamado "Café com Graça". Em 2004, perdeu um filho em trágico acidento e se mudou para Brasília, fundando o movimento "Caminho da Graça", que possui várias filiais ou estações no Brasil e no exterior. Um instrumento muito importante no seu recomeço ministerial foi o seu site (caiofabio.net). Em 2007, ele fez um apelo através do seu site para conseguir contribuições para voltar a TV em rede nacional, mas não conseguiu. Então em 2008, ele montou uma tv na web, chamada de Vem & Vê TV, com vários acessos. Esse processo que parecia que havia terminado em 2005, no Ministério Público Federal, ressurge agora estranhamente na Justiça Eleitoral, treze anos depois do ocorrido. Caio Fábio para mim, representa um homem que foi e continua sendo usado por Deus, apesar de tudo. Ele ainda possui uma mensagem para esta geração, e a maior delas é que somos apenas barro, sujeitos a erros e acertos. E fica a lição para todos que se aproximam do poder seja ele político, econômico ou religoso; de que os nossos pés são de barro e que uma pedra, principalmente se for a "Pedra de Esquina" pode por uma grande estátua (nossas construções humanas) abaixo de uma hora para outra.
Graça e Paz,
ResponderExcluirNa minha opinião, este episódio do dossiê Cayman já está mais que explicado pelo Caio e pelos fatos que se sucederam, como por exemplo, os políticos envolvidos inocentando ele.
Não sei o que se passou na cabeça desta juíza para condenar o Caio diante de fatos contidos no processo que o inocentam.
Para mim, é mais um obstáculo transitório que se levanta diante do ministério do Caio e que, com certeza cooperará para o bem dele.
Caio Fábio , apesar dos seus erros e ambiguidades, é um dos grandes pregadores do Evangelho genuíno neste país e o admiro muito.
Marcos Wandré,
ResponderExcluirPara mim também já está explicado. É muito estranho esse processo ir parar na justiça eleitoral. O Caio andou falando de muita gente nos últimos anos, seja líderes religosos ou políticos. Pessoas influentes a nível do poder temporal. Não sei se foi isso. O fato é que fizeram sair da sepultura um processo que estava parado desde 2005, quando um secretário do governo FHC, inocentou o Caio. A Revista Isto É, há alguns anos publicou que os verdadeiros mentores do Dossiê, são políticos que ainda hoje possuem mandato. Espero que Deus abençoe o Caio e que esse interminável "dia mal" de 1998 termine de vez para ele.
Abraço.
Caio já havia se desviado há muito tempo atrás quando lançou o livro "novos ministros para uma nova realidade". Nesse livro ele se enche de admiração por Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão do cristianismo sem religião ou da interpretação não religiosa do cristianismo, que serviu de base para os "teólogos" que criaram a "teologia da morte de Deus". Propondo a completa retirada do nome da pessoas de Deus, Caio usa um homem como Bonhoeffer como modelo para os ministros brasileiros. Ele diz : "Tenho uma profunda admiração por Bonhoeffer; ele vê tudo ao longe, percebe que a maneira mais própria de comunicar Cristo nos seus dias é transformar a linguajem religiosa em códigos de assimilação seculares" (pg 38). Absorvendo esta cosmovisão secularizante de Bonhoeffer, Caio propõe um rebaixamento da teologia claramente e exclusivamente fundamentada nas Escrituras por uma cosmovisão, ou maneira de ver a vida fundamentada nas ciências humanístas seculares. Na pg 68, Caio diz: "Num tempo como este nosso o que menos interessa à teologia é ele mesma; é importante olhar a vida em pespectivas antropológicas, sociológicas e psicológicas, a teologia serve apenas para amarrar as pontas". Aqui, ocorre uma destrutiva contextualização do Evangelho, pois ele propõe olhar a vida partindo não da teologia bíblica, mas do contexto cultural, ou seja, As Escrituras é serva da cultura. Há uma terrível inversão metodológica: em vez de transformar a cultura humana partindo da teologia bíblica, faz exatamente o contrário, quer transformar a teologia bíblica partindo do contexto cultural-filosófico do momento. Caio propõe trocar a ótica teológica pela antropológica. As mensagens de Caio, embora aparentemente se baseiam num texto bíblico, estão recheadas de filosofias vãs e ciências humanistas. Ele tem a ousadia de propor o uso da teologia, apenas para amarrar as pontas do "saco de gatos" humanísticos proposto por ele. Qualquer um que queira contextualizar a Bíblia ao contexto imediato em que está vivendo vai ter que abandonar a interpretação literal das Escrituras que tem princípios claros e literais mandando não se conformar ao contexto deste mundo (Rm 12:2). Ademais, Caio tem se mostrado em suas entrevistas um homem de linguajem suja e agressivo. Acha até que um crente pode manter-se no vício do cigarro.
ResponderExcluirPastor acompacho o seu blog sempre, e vejo que o senhor só fala mal dos que estao fazendo a coisa certa, dizendo que sao isso e aquilo, e quando aparece uma dessa do pr Caio fabio, o Senhor diz que ele ainda e usado por Deus ???
ResponderExcluirEu nunca ouvi ou li Caio Fabio e nem voce dizendo que Jesus ama o viciado, a prostituta, e isso é o que mais é falado nas igrejas que voces só dizem que querem dinheiro !!! Em seu blog só vi falando mal de Prs do nosso pais, nunca sequer um elogio...e Caio Fabio, só sabe denegrir a imagem de homens (especialmente prs.) pelo you tube...é por isso que ninguem, exatamente ninguem, da credito as palavras dele !
Voltemos às Raízes,
ResponderExcluirQuem dera a igreja evangélica tivesse muitos Dietrich Bonhoeffer que deram sua vida por amor a Cristo! Quanto Caio critica a teologia, ele o faz criticando aqueles que se acham muitos entendidos de Deus, criando dogmas e costumes dos homens em nome de Deus. Ele pode até exagerar no tom agressivo e nas expressões que usa ao criticar certos líderes, mas não há como negar que sua pregação é o Evangelho.
Anônimo,
ResponderExcluirSe você acompanha meu blog "sempre", então alguma está errada nesse seu comentário, porque as pessoas que foram criticadas nesse espaço, foram as estão fazendo aquilo que Jesus não fez e não faria. Quanto a não achar expressões de que Jesus ama as pessoas, basta dar uma lida com cuidado no blog, que você achará logo. Quanto ao Caio, basta ler um livro dele ou ouvir uma pregação inteira que você encontrará palavras do amor de Deus.