quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Subsídio para EBD - Os dez mandamentos do Senhor


Na sequência do estudo do livro de Êxodo, estudaremos os capítulos 19 e 20. No Sinai, Deus fez um pacto com Israel.
ISRAEL CHEGA AO MONTE SINAI
- Após a partida de Jetro para a sua terra, o povo de Israel prosseguiu a sua jornada rumo ao Monte Sinai, tendo ali chegado no terceiro mês da saída do Egito (Ex.19:1). Os comentaristas judeus entendem que os filhos de Israel chegaram ao Sinai no início do terceiro mês, que é o mês de Sivã (Et.8:9). Como eles haviam saído do Egito no dia quinze do mês primeiro, mês que tem 30 dias, peregrinaram durante os 29 dias do mês segundo ( o mês de Zive ou Ijar – I Rs.6:1,37, que tem 29 dias), perfazendo, portanto, um total de 44 dias de peregrinação.
- O povo, que havia crido em Deus e O adorado quando da chegada de Moisés ao Egito (Ex.4:31), deu demonstrações de incredulidade mesmo depois da manifestação do poder de Deus com as pragas no Egito e na própria libertação do povo, demonstrações estas que foram em número de sete, mostrando, assim, um coração resistente para crer no Senhor.
 “…Como resultado de sua transgressão (Gl.3:19), os israelitas foram agora colocados sob a disciplina precisa da lei. A lei é clara sobre: 1) a espantosa santidade de Deus (Ex.19:10-25); 2) a extrema pecaminosidade do homem (Rm.7:13; I Tm.1:8-10); 3) a necessidade de obediência (Jr.7:23,24); 4) a universalidade do fracasso do homem (Rm.3:19,20) e 5) a maravilha da graça de Deus ao prover uma maneira de aproximar o homem de si por meio de sangue de sacrifícios – que era tipológico – olhando para o futuro, para um Salvador que seria o Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo (Jo.1:29), manifestando ‘a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas’ (Rm.3:21)…” (BÍBLIA DE ESTUDO SCOFIELD. Com. Ex.19:1, p.82).
Por sua biblicidade, reproduzimos aqui o Catecismo da Igreja Romana: “As teofanias (manifestações de Deus) iluminam o caminho da promessa, dos patriarcas a Moisés e de Josué até às visões que inauguram a missão dos grandes profetas. A Tradição cristã sempre reconheceu que, nestas teofanias, o Verbo de Deus Se deixava ver e ouvir, ao mesmo tempo revelado e «velado», na nuvem do Espírito Santo.Esta pedagogia de Deus manifesta-se especialmente no dom da Lei (. Ex 19-20 Dt 1-11 Dt 29-31). A Lei foi dada como um «pedagogo» para conduzir o povo a Cristo (Gl.3:24). Mas a sua impotência para salvar o homem, privado da «semelhança» divina e o conhecimento acrescido que ela dá do pecado (Rm.3:20) suscitam o desejo do Espírito Santo. Os gemidos dos Salmos são disso testemunho.” (§§ 708 e 709 CIC)
- O Senhor, então, propôs a Israel que aceitasse se tornar o Seu povo, um reino sacerdotal e um povo santo. Para ser o povo de Deus, é necessário que se esteja disposto a pertencer ao Senhor, ou seja, deixar de ter vontade própria, passar a fazer única e exclusivamente a vontade de Deus, servindo-lhe durante todo o tempo.
- Moisés desceu do monte e apresentou a proposta aos anciãos de Israel. O povo, então, respondeu a uma só voz que fariam aquilo que o Senhor havia falado (Ex.19:8).
- O povo aceitou a proposta divina e, por causa disso, tornar-se-ia o povo de Deus, a “propriedade peculiar de Deus dentre todos os povos”. Israel passava, assim, não somente a ser uma nação, mas a ser a nação sacerdotal de Deus entre os homens, ou seja, o povo pelo qual Deus Se manifestaria a toda a humanidade.
- O Senhor prosseguia, então, o seu processo de formação do povo de Israel. Após ter multiplicado o povo, criando uma população, bem como ter iniciado a formação de uma cultura própria, também estava instituindo um governo, pois daria leis ao povo, não só as leis fundamentais do relacionamento com Ele, que seriam os “dez mandamentos”, como também as próprias leis de convivência entre os homens, as “leis civis”, sem falar nas “leis religiosas” concernentes a todo o cerimonial de sacrifícios e a própria construção do tabernáculo, tudo seria dado ali no monte Sinai, onde o povo ficaria por um espaço de dez meses e vinte dias
- Moisés, então, retornou até o monte para dar a resposta do povo a Deus, ocasião em que o Senhor lhe disse que, então, viria numa nuvem espessa, a fim de que o povo ouvisse quando o Senhor falasse com Moisés e para que cressem nas palavras que Moisés fosse dizer ao povo (Ex.19:9).
- O Senhor mostra, então, que o relacionamento que passaria a existir entre Ele e Israel não era o mesmo tipo de relacionamento que tinha existido entre ele e os patriarcas. Por primeiro, o Senhor não falaria diretamente ao povo, conquanto o povo fosse ouvir o que seria dito. Bem diferente do que se passou com Abraão, que exultou ao ver o dia da redenção da humanidade em Cristo Jesus (Jo.8:56).
- Haveria uma mediação, através de Moisés, que havia sido escolhido para ser o legislador, ao contrário do que se passara com os patriarcas, que tinham acesso direto ao Senhor, que lhes falava diretamente (Gn.12:1-3; 26:2-5; 28:13-15).
- Deus falaria a partir de uma nuvem espessa, ou, como diz a Bíblia de Jerusalém, “na escuridão de uma nuvem”, a demonstrar, portanto, que o pacto a ser selado indicava apenas “sombras” (Hb.10:1), não a verdadeira luz, algo que somente viria com o Senhor Jesus (Jo.1:4; 8:12; 9:5), a posteridade de Abraão (Gl.3:16).
OS DEZ MANDAMENTOS
- Moisés desceu do monte e deu estas recomendações ao povo e, em seguida, o Senhor, então, lhes falou as “dez palavras”, o “Decálogo”, que ficaram conhecidas como “os dez mandamentos”. Na verdade, Deus disse que falaria com o povo a partir da nuvem espessa, uma fala direta, daí porque ser mais adequado usar o termo bíblico, que são “as palavras”, que se encontram registradas em Ex.20.
- Os "dez mandamentos" são destinados a Israel, fazem parte do pacto estabelecido entre Deus e Israel (Ex.19:7-25). Deste modo, não temos, como igreja de Deus, de nos atermos aos dez mandamentos, nem de observá-los por causa do pacto estabelecido entre Deus e Israel, pois a lei não vigora sobre a igreja (Gl.4:21-31).
OBS: "...O encontro entre Deus e Moisés neste Monte conserva no coração da nossa religião o mistério da obediência que nos torna livres, que encontra o seu cumprimento na obediência perfeita de Cristo na Encarnação e na Cruz (cf. Fl 2, 8; Hb 5, 8-9). Também nós seremos verdadeiramente livres se aprendermos a obedecer como fez Jesus (cf. Hb 5, 8).Os Dez Mandamentos não são a imposição arbitrária de um Senhor tirânico. Eles foram escritos na pedra, mas antes de tudo foram impressos no coração do homem como Lei moral universal, válida em todos os tempos e lugares. Hoje como sempre, as Dez Palavras da lei fornecem a única base autêntica para a vida dos indivíduos, das sociedades e nações; hoje como sempre, elas são o único futuro da família humana. Salvam o homem da força destruidora do egoísmo, do ódio e da mentira. Evidenciam todas os falsos bens que o arrastam para a escravidão: o amor de si mesmo até à exclusão de Deus, a avidez do poder e do prazer que subverte a ordem da justiça e degrada a nossa dignidade humana e a do nosso próximo. Se nos afastarmos desses falsos ídolos e seguirmos a Deus que torna livre o seu povo e permanece com ele, então emergiremos como Moisés, depois de quarenta dias na montanha, "resplandecentes de glória" (São Gregório de Nissa, Vida de Moisés, II, 230), abrasados pela luz de Deus! Observar os Mandamentos significa ser fiéis a Deus, mas significa também ser fiéis a nós mesmos, à nossa autêntica natureza e às nossas mais profundas aspirações. O vento que ainda hoje sopra do Sinai recorda-nos que Deus deseja ser honrado nas suas criaturas e no crescimento delas: Gloria Dei, homo vivens. Neste sentido, aquele vento traz um convite insistente ao diálogo entre os seguidores das grandes religiões monoteístas, no seu serviço à família humana. Sugere que em Deus podemos encontrar o ponto do nosso encontro: em Deus, o Onipotente e Misericordioso, Criador do universo e Senhor da História, que no final da nossa existência terrena nos julgará com justiça perfeita.... No Monte da Transfiguração, Deus fala de uma nuvem, como fez no Sinai. Contudo, agora Ele diz: "Este é o Meu Filho muito amado: Escutai-O!" (Mc 9, 7). Ordena-nos que escutemos o Seu Filho, porque "ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar" (Mt 11, 27). Desse modo, aprendemos que o verdadeiro nome de Deus é PAI! O nome que supera todos os outros nomes: ABBÁ! (cf. Gl 4, 6). Em Jesus aprendemos que o nosso verdadeiro nome é FILHO, FILHA! Aprendemos que o Deus do Êxodo e da Aliança torna livre o seu Povo porque é constituído de filhos e filhas, criados não para a escravidão, mas para "a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8, 21).Por isso, quando São Paulo escreve que nós, "mediante o corpo de Cristo, morremos para a lei" (Rm 7, 4), não deseja dizer que a Lei do Senhor tenha passado. Quer significar que os Dez Mandamentos agora se fazem ouvir através da voz do Filho predilecto. A pessoa que se tornou livre mediante Jesus Cristo é consciente de estar ligada não exteriormente por uma multidão de prescrições, mas interiormente pelo amor que se arraigou de modo profundo no seu coração. Os Dez Mandamentos são a lei da liberdade: não a liberdade de seguir as nossas paixões cegas, mas a liberdade de amar, de escolher aquilo que é bom em qualquer situação, mesmo quando fazê-lo seja um peso. Não obedecemos a uma lei impessoal; aquilo que se pede é que nos sujeitemos com amor ao Pai mediante Jesus Cristo, no Espírito Santo (cf. Rm 6, 14; Gl 5, 18). Ao revelar-se a Si mesmo no Monte e tendo entregue a sua Lei, Deus revelou o homem ao homem. O Sinai está no centro da verdade sobre o homem e sobre o seu destino..."( JOÃO PAULO II. Homilia após a celebração da Palavra junto ao Mosteiro de Santa Catarina no Monte Sinai em 26 de fevereiro de 2000. Disponível em: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/travels/documents/hf_jp-ii_hom_20000226_sinai_po.html Acesso em 17 dez. 2013).
- Foi neste sentido que Jesus, ao pronunciar o sermão do monte (Mt.5-7), expôs a Sua doutrina e, de forma admirável, reafirmou a ética estabelecida no monte Sinai, não só confirmando o teor dos dez mandamentos, como, dentro da progressiva revelação de Deus aos homens, que encontrava ali, em Cristo, seu máximo esplendor, sua plenitude (Hb.1:1-3; Jo.14:8,9), deu-nos a verdadeira noção da profundidade e do alcance das normas éticas exigidas por Deus ao homem. Por isso Jesus pôde dizer que veio não para abrogar a lei mas para cumpri-la (Mt.5:17).
 - Os "dez mandamentos" contêm duas partes bem nítidas (daí porque até serem duas as tábuas da lei - Ex.22:15,16): cinco mandamentos relacionados à relação do homem para com Deus e cinco mandamentos relacionados da relação do homem para com o seu semelhante. Daí porque Jesus ter sintetizado a lei em apenas dois mandamentos, a saber: "Amar a Deus sobre todas as coisas" e "amar ao próximo como a ti mesmo" (Mc.12:28-34), ensinamento, aliás, que repetia pensamentos exarados pelo rabino Hilel que, duas gerações antes de Jesus aparecer, teria dito que a essência da Torah era "aquilo que é execrável para ti não o farás a teu semelhante. O resto [da Torah] é somente comentário" (AUSUBEL, Nathan. Regra de ouro. In: A Judaica, v.6, p.706).
Moisés, então, foi até onde estava o Senhor, na escuridade (Ex.20:21). A lei foi dada na escuridade, na sombra (Hb.10:1), enquanto que, em Cristo, o relacionamento com Deus é feito na luz, na luz do Evangelho de Cristo (Jo.1:4,5; 3:19-21; II Co.4:4).
Como o povo não quis se aproximar de Deus, o Senhor, após ter dito estas palavras, passou a falar exclusivamente com Moisés, dando-lhe o que ficou conhecido como “o Código da Aliança”, que será o objeto da lição 10 deste trimestre.
III – BREVE EXPLANAÇÃO DOS DEZ MANDAMENTOS
- Conforme já observamos supra, os dez mandamentos podem ser divididos em dois grupos, um referente ao relacionamento de Deus com o homem e outro, com relação ao relacionamento entre os homens entre si, motivo pelo qual o Senhor Jesus os reduziu a dois mandamentos: o do amor a Deus e o do amor ao próximo (Mt.22:37-40).
- O primeiro mandamento diz respeito à adoração única e exclusiva ao Senhor. Não podemos ter outros deuses. Nosso único Senhor é Deus. Somente a Ele podemos servir. Israel aprendera que o único e verdadeiro Deus era o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, como puderam verificar durante as pragas no Egito, quando todos os deuses egípcios foram mostrados como vaidades, como ilusões. O Senhor Jesus reafirmou este mandamento quando, tentado pelo diabo, afirmou que somente a Deus podemos adorar e dar culto (Mt.4:10), como também, no sermão do monte, mandou-nos buscar primeiramente o reino de Deus e a sua justiça (Mt.6:33).
- O segundo mandamento diz respeito à confecção de imagens de escultura para representação do que houvesse nos céus ou na terra. O Senhor havia aparecido a Israel no monte, mas não foi visto, apenas ouvido. Desta forma, não poderiam os israelitas representá-lo por coisa alguma, pois isto seria um aviltamento da Sua majestade, o que seria um grave pecado (Rm.1:23).
- Este mandamento também foi reafirmado pelo Senhor Jesus que, em conversa com a mulher samaritana, revelou que Deus é Espírito e que devemos adorá-l’O em espírito e em verdade e que o Pai está à procura de quem assim O adore, diante da chegada do Cristo (Jo.4:23-26).
- Os romanistas procuram defender-se, dizendo que, na lei de Moisés, foi determinado que se fizessem imagens, como os querubins e as peças do tabernáculo. Tais determinações divinas, além de terem sido explícitas e que, portanto, revelam não ser a regra geral estatuída no Decálogo, devem ser entendidas dentro do contexto da lei, ou seja, de um relacionamento marcado pela sombra dos bens futuros, pelos símbolos e sinais. Ademais, os querubins não eram sequer para ser vistos pelo povo de Israel, já que se encontravam no lugar santíssimo, inacessível ao povo e até mesmo aos sacerdotes.
- O terceiro mandamento diz respeito a não se dizer o nome do Senhor em vão,
- O quarto mandamento diz respeito ao sábado e é, de longe, o mandamento que mais discussões fazem surgir entre os que cristãos se dizem ser, e isto desde os primórdios da história da Igreja, ante a existência dos judaizantes.
- Este mandamento não foi reafirmado pelo Senhor Jesus, de modo que não deve ser observado pela Igreja. É bom observarmos que o “sábado” é um “descanso”, pois é isto que significa a palavra hebraica “shabat”. Ora, tinham os israelitas a necessidade de um descanso, de um repouso, de um momento para se dedicarem exclusivamente ao Senhor, que era o dia sétimo.
- O sábado ficou, pois, sendo um sinal entre Deus e Israel, como se vê claramente em Ex.31:13-17, sendo este, aliás, o único mandamento em que o Senhor disse que se trataria de um sinal entre Ele e os filhos de Israel.
- Como israelita e cumpridor da lei, evidentemente que Jesus guardou o sábado, mas não há sequer uma afirmação de Cristo que tenha mandado que os Seus discípulos guardassem o sábado. Trata-se de um mandamento que não foi reafirmado pelo Senhor Jesus e, portanto, não estamos, enquanto Igreja, vinculados a tal mandamento.
- Pelo contrário, em plena vigência da lei, ainda, o Senhor Jesus, ao ser interpelado pelos fariseus porque permitira que os Seus discípulos pegassem espigas no dia de sábado, disse que Ele, Cristo, era Senhor do sábado e que o sábado fora feito para o homem e não o homem, para o sábado (Mt.12:1-8; Mc.2:23-28).
- O sábado foi um mandamento estabelecido entre Deus e Israel para que o povo israelita, que não quis se aproximar de Deus e que não estava preparado para receber a lei em seus corações e ter relação plena com o Senhor, tivesse um dia de dedicação exclusiva ao Senhor. Por isso mesmo, o escritor aos hebreus disse que aquele sábado representava o descanso que ainda não havia chegado a Israel (Hb.4:1-11).
- No entanto, quando veio o Senhor Jesus, este descanso também chegou ao povo de Deus. O próprio Cristo disse que deveriam vir a Ele os cansados e oprimidos, que Ele os aliviaria e, assim, encontrariam descanso para as suas almas (Mt.11:28,29).
- O salvo por Cristo Jesus já se encontra em repouso, em descanso, porquanto está em Cristo. Deste modo, não precisa mais observar e guardar dias (Cl.2:16), visto que está sempre no Senhor e com o Senhor, de modo que já tem a vida eterna, servindo a Deus todos os dias, glorificando o nome do Senhor a todo momento e instante.
- O quinto mandamento é um verdadeiro mandamento de transição, visto que se refere tanto ao relacionamento de Deus com o homem, como também com o relacionamento entre os homens. É o mandamento de honra aos pais;
- O sexto mandamento diz respeito ao respeito à vida: “não matarás”. Representa ele o reconhecimento de que a vida é dom exclusivo de Deus (I Sm.2:6;
- O sétimo mandamento diz respeito à fidelidade conjugal;
- O oitavo mandamento diz respeito à propriedade do próximo;
- O nono mandamento diz respeito ao falso testemunho, questão que está umbilicalmente relacionada à mentira;
 O décimo mandamento fala da cobiça.
- Vemos, portanto, que os dez mandamentos dados por Deus a Israel revelam o caráter santo de Deus e, por isso, compõem a moral cristã, já que Deus não muda. Entretanto, se, para Israel, foram eles dados em tábuas de pedra, como estatutos que Israel deveria cumprir, para a Igreja, que teve a lei de Deus inscrita em seus corações, são eles condutas que são naturalmente produzidas por quem é templo do Espírito Santo, condutas que denunciam nossa filiação divina. Porque somos salvos, cumprimos a lei e não cumprimos a lei para ser salvos. Eis a grande diferença entre o cristão e o israelita, eis a grande diferença entre a lei e a graça.

Fonte: http://www.portalebd.org.br/
 

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