Sempre gostei de ler, quando criança era fã de gibis. Meu
primeiro contato com as Sagradas Escrituras,foi quando ganhei um Novo
Testamento de bolso, distribuídos pelos Gideoes Internacionais. Aos 11 anos, a
primeira Bíblia completa (com o Velho e Novo Testamento) que tive acesso foi
uma que ganhei de um casal Testemunhas de Jeová, que na época era de capa
verde. Compramos também deles um livro ilustrado, onde aprendi as histórias dos
personagens bíblicos. Guardo-o até hoje, seu título é “Meu livro de histórias
bíblicas”.
Depois de convertidos, já membros da Igreja Assembléia de
Deus, ganhei uma Bíblia pequena, com zíper. Li ela toda em menos de 01 ano. Em
1983, aos 14 já tinha lido a Bíblia toda, então comecei a dar aulas para jovens
na Escola Dominical. Os comentaristas da revista da CPAD, para jovens e adultos
eram, Lawrence Olson, João de Oliveira (na época, já falecido), Gesiel Gomes e
Eurico Bergstem. Vários pregadores passaram a vir pregar em nossa igreja, e eu
gostava de ouví-los nomes como: Valdir Bícego, Hidekazu Takayama, Bernard
Jonhson, Napoleão Falcão.
Em 1988, aos 19 anos, passei a pregar não só em
Uberlândia, mas em outras cidades e igrejas também, era chamado carinhosamente
de “o pregador da juventude”. Comecei um curso de teologia em 1989, mas
independente disso eu lia muitos livros evangélicos, dos autores, o meu
preferido era Billy Graham.
Vi os modismos evangélicos virem e irem. Assistia tudo de
“camarote”, junto com o povão, sem participar dos bastidores. Embarquei na
“Quarta Dimensão” de Paul (depois David) Yongg Cho, como no “Curai enfermos e
Expulsai Demônios” de T.L. Osborn, nos anos 80, mas depois li com reservas o
“Bom Dia Espírito Santo” de Benny Hinn, nos anos 90. Assim como também via com
desconfiança, os supostos “arrebatamentos no espírito” e “dentes de ouro”. Li
as ficções de Frank Pirett – Este Mundo Tenebroso, isso por volta de 1991/1992.
Nesse período, um autor nacional, começou a chamar minha atenção, era um pastor
presbiteriano, que tinha um programa na TV Manchete aos sábados – Caio Fábio
D’Araújo Filho.
Em 1993, fui separado a Evangelista, logo me casei, filiei na
CGADB e também na recém fundada AEVB (interdenominacional), que vinha com uma
proposta atraente. Passei a trabalhar com estudos em apologia e escatologia,
ministrando em várias igrejas. Em 1998, dei aula de teologia na FAETRIM. Trabalhei muito com jovens também, sendo que a
primeira vez que fui líder de jovens eu tinha 14 anos. Estive na liderança da
UMADUC (União da Mocidade das Assembléias de Deus de Uberlândia e Campo) por
seis mandatos, sendo quatro ainda solteiro e dois já casado, tendo a
oportunidade de organizar e dirigir vários congressos de jovens.
Em 1999, foi criado em nossa igreja, nossa secretaria
local de missões – a SEMAP, Serviço de Missão aos Povos, sendo convidado para
ser um dos membros da mesma. Passei então a pregar e ministrar em seminários de
conscientização missionária por esse Brasil à fora. Em 2002, fui pastorear,
sendo ordenado a pastor nesse mesmo ano. Minhas leituras, passaram a ficar mais
diversificadas, mas isso, já vai ser outra postagem. Depois eu continuo.
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