Nasci de uma família católica, mas não praticante. Quando criança gostava de assistir as missas pela televisão e brincar que era padre, tendo minha irmã como assistente. Desisti da idéia, depois que me informaram que padre não podia casar, definitivamente essa não era minha praia.
Em 1979, enquanto muitas igrejas celebravam o “Geração 79”, maior evente interdenominacional daquele ano, eu era um garoto de 10 para 11 anos, e estava no ginásio do UTC, participando de um Congresso dos Testemunhas de Jeová. Neste ano, depois em razão de um conflito familiar, meus pais começaram a freqüentar a seita. Uma vez na semana, um casal vinha fazer estudo bíblico conosco em casa, com um livrinho azul “Verdade que conduz a vida Eterna”, uma espécie de discipulado, e aos domingos nos levavam para o culto no Salão do Reino.
Os Testemunhas de Jeová, são um pessoal muito educado e organizado. Eu estudava em um Colégio dirigido por freiras salesianas e como chegava mais cedo pela manhã, assistia as missas semanais, antes das aulas. Em 1980, frequentando um Salão do Reino, lendo as Revistas Sentinela e Despertai, fui na cidade de Araguari, a mais um congresso dos Testemunhas de Jeová. Nesse mesmo período, fiz a chamada, primeira comunhão católica quando estava com 12 anos. Depois de quase dois anos estudando com os Testemunhas, era esperado que a gente fosse se batizar. Pois o discipulado entre eles dura entre seis meses a dois anos antes do batismo.
Sempre gostei da religiosidade. Era o melhor da minha turma, no catecismo católico, e nas reuniões no Salão do Reino, vez ou outra, lá estava eu respondendo as perguntas que eram feitas, da revista Sentinela. Naquela época, a Rede Globo, passou a exibir à noite, uma série de filmes bíblicos, que se chamava “Os Grandes Heróis da Bíblia”. Eu não perdi um filme. Comecei a ler a Bíblia aos 10 anos.
Em Janeiro de 1981, em um simples templo da Igreja Assembléia de Deus, me converti, juntamente com meus pais e minha irmã. Quando fui assistir minha primeira aula de escola dominical, as professoras levaram um susto com aquele novo aluno, pois sabia mais histórias da Bíblia do que elas. Aos 13 anos, me batizei nas águas e aos 14 já era líder de jovens e professor de jovens na Escola Dominical.
Fui uma criança que enfrentou algumas doenças, entre elas, um persistente bronquite asmático, que me levou a internação em hospitais, por várias vezes. No primeiro ano nosso na igreja, fui acometido de um desmaio, e foi diagnosticado que eu teria problemas epiléticos. Me receitaram remédio controlado. Mas minha mãe, confiou em Deus, foi pedido oração e pouco tempo depois, eu fui curado. Me levaram a um outro neurologista e depois de uma bateria de exames, foi constatado a minha cura. O bronquite demorou mais a sarar, mais foi melhorando com o tempo. Com vocação ministerial, aos 21 anos fui separado a diácono, aos 23 a presbítero, com 25 incompletos, a evangelista. Até aí, tudo como solteiro. Depois eu continuo.
Pb. Evilázio,
ResponderExcluirAgora que tava ficando emocionante o senhor parou, kkk.
Experiência de vida, Experiência com Deus. As vezes para muitos, faltam esse tipo de experiência. Graças ao bom Deus que vossa mãe confiou no Senhor, e esperou nele, e hoje está aqui contando vosso testemunho, agora esperamos o resto.
Pb. Evilázio,
ResponderExcluirHoje vou postar a continuação do testemunho, espero que sirva de edificação para quem o ler.
Abraço.