O bispo Edir Macedo | Estadão
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) iniciou tentativa de reaproximar politicamente os pastores Silas Malafaia (Assembleia de Deus) e Edir Macedo (Universal). Eles estão em lados opostos desde as eleições presidenciais de 2010.
O pastor Silas Malafaia | Wilton Jr/Estadão
Meu Comentário: Se for selada a "união política", desses dois líderes evangélicos, estaremos diante de uma empreitada política de grandes proporções visando as eleições de 2018. Tudo isso em nome dos evangélicos, da defesa da família, da liberdade religiosa.
Na verdade estaremos assistindo a algo que só timidamente havia sido ensaiado em eleições anteriores seja com Garotinho em 2002, ou Pr. Everaldo em 2014. Marina é muito ética para esse pessoal, mas a desculpa é que não apoiam ela porque é de esquerda. Essa turma teve influência nos governos Lula e Dilma, e continuará tendo num eventual governo Temer. Sem contar a influência do evangélico conservador Cunha.
A política é algo muito dinâmico, é triste ver pastores se comportando mais como políticos do que anunciadores do Evangelho. Com o Bolsonaro se tornando "carta fora do baralho" com disse a Dilma, o Malafaia tentaria uma outra aliança. No caso do Bolsonaro, não precisou de ninguém fazer nada contra sua candidatura, ele mesmo a jogou no lixo, com sua boca, no dia da votação do impeatment na Câmara dos Deputados.
O Evangelho de Jesus de Nazaré está longe desses acordos, isso aí está mais para o partido dos Herodianos, se aliando com os Fariseus e Saduceus.
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