quinta-feira, 18 de maio de 2017

Terremoto político em Brasília - STF afasta Aécio Neves do Senado e dono da JBS revela áudio onde Temer dá aval para comprar silêncio de Cunha

Apartamento do senador Aécio Neves é alvo de busca e apreensão durante operação da Lava Jato em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Entenda o que está acontecendo nesta quinta


Fonte: http://g1.globo.com/

Meu Comentário: Oremos pelo Brasil, pois sem dúvida a Operação Lava Jato, está fazendo o que o jornalista Boris Casoy disse na época do impedimento do Collor em 1992: "O Brasil está sendo passado a limpo".

O tabuleiro político brasileiro vem sendo desmontado com a Operação Lava Jato, dando sequência ao que o episódio do Mensalão havia iniciado. Grandes partidos políticos estão perdendo um a um seus astros. No PT, só restou o Lula, e e isso se ele não for preso ou ir para a Ficha Suja até 2018. O PMDB e o PSDB também estão sendo duramente atingidos. 

No caso do PSDB, que sempre se vangloriou de ter três candidatos a presidente: Aécio, Serra e Alckimin, agora estão assistindo os mesmos serem postos em xeque. 

Agora diante das novas denúncias envolvendo o Presidente da República, o país pode novamente ter outra troca do mandatário maior da República. A última foi no ano passado com a queda de Dilma. 
Pela Constituição, tanto na hipótese de renúncia quanto num eventual cenário de impeachment, deverão ser realizadas novas eleições.
Conforme o Artigo 81, como faltam menos de dois anos para o fim do mandato (que se encerra em dezembro de 2018), a eleição seria feita pelos deputados e senadores, 30 dias depois da vacância no cargo.
Até lá, assume interinamente o presidente da Câmara, posto atualmente ocupado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Numa eventual eleição indireta, feita pelos parlamentares, deverão ser eleitos o novo presidente e o novo vice-presidente da República.

Estariam aptos brasileiros natos com mais de 35 anos, filiados a partido político e que não se enquadrem em qualquer das restrições da Lei da Ficha Limpa – como, por exemplo, terem sido condenados por tribunal colegiado.

Quanto ao impacto eleitoral no que se refere a eleição em 2018, à primeira vista, parece favorecer a candidatura do ex-presidente Lula, mas tal impressão pode se revelar prematura, dado a situação político/jurídica que o mesmo se encontra, onde contraditoriamente está liderando as pesquisas de opinião, mas também tem elevados índices de rejeição.

As candidaturas mais favorecidas com a derrocada do campo governista de Temer, Aécio e companhia são as até agora poupadas pela Lava Jato que são: Marina Silva, João Doria, Jair Bolsonaro e Ciro Gomes. Esses dois últimos se beneficiariam ainda da piora no cenário econômico. A situação também se torna propícia para surgir um “salvador da pátria” de última hora, prometendo o impossível com um discurso messiânico. O Brasil já passou por isso – e não deu muito certo.



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