Achei a matéria sobre a visita dos muçulmanos no Maranhão sensacionalista e penso o seguinte:
O problema não é o Islamismo e nunca foi...
Você acha que Jesus ficaria preocupado com o Islamismo?...
Sim, o Jesus que disse que as portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja terá medo do Islã?...
Se nós fossemos gente como Paulo, João, Policarpo e outros [...] — não teríamos medo de invasões bárbaras ou islâmicas, pois, no espírito do que seja Igreja, não Cristianismo, quando mais invadidos formos, mas próximos ficam os que têm de ser alcançados.
Quem é de Jesus e está cheio do Espírito Santo e do espírito do Evangelho, vê os planos islâmicos de invasão do Brasil, e diz “Oba! Eles mesmos estão vindo!...”.
Sim, pois entrar lá está cada vez mais difícil, a menos que se vá como gente/apenas, e não como “missionário”...
A melhor coisa que pode acontecer à verdadeira Igreja é ver a sua densidade geográfica invadida pelo opositor, pois, se não se pode ir onde eles estão [...], então, que se aprenda a servi-los em amor, como Jesus mandou, aqui mesmo; o que torna tudo muito mais fácil.
A questão é que a mentalidade do “Cristianismo” é a mentalidade mundana do poder, do controle e das definições geopolíticas de soberania religiosa...
Ora, para quem pensa e sente assim os tempos atuais devem ser desesperadores mesmo, posto que de fato o poder do “Cristianismo” no mundo esteja se esvaindo, principalmente quando se olha no contexto religioso da Europa.
Então, sinceramente, o que vejo é que o Espírito de Deus está trazendo os Impermeáveis para dentro de um ambiente que, tendo gente de Deus nele, torna o trabalho de alcançar tais pessoas algo infinitamente mais simples.
As orações devem acontecer, mas não pedindo que os mulçumanos não venham... [...]; mas ao contrário: pedindo que nós nos convertamos ao Evangelho da Graça de Deus, segundo Jesus, e apenas segundo Jesus, antes que Maomé chegue.
Se a ênfase for a que alguns irmãos estão propondo, os males serão os seguintes:
1. Estabelecer-se-á o mesmo espírito de defesa de geografias de poder que moveu as Cruzadas cristãs contra os Islâmicos; e que foi um fiasco absoluto, tanto na proposta quanto no resultado; e de cujos frutos de veneno o choque civilizatório entre “ocidentais cristãos” e “islâmicos” se alimenta até ao dia de hoje;
2. Estabelecer-se-á o espírito anti-Jesus de “territorialidade”, o qual não existe Nele e nem no Seu ensino, em lugar nenhum do Novo Testamento, mas que superabunda no “Cristianismo Constantiniano”;
3. Criar-se-á um espírito anti-Jesus de intolerância, quando o chamado de Jesus é para amar e acolher até o inimigo;
4. Transferir-se-á o problema de quem não somos [discípulos de Jesus é que não temos sido!...] para os islâmicos; quando, de fato, todo esse “medo e pânico” apenas decorrem da realidade que, lá no fundo, você e todos os evangélicos e cristãos ligados ao espírito territorial do Cristianismo, sabem que nós não temos verdade de vida, segundo Jesus e de acordo com o Evangelho, para lidarmos com tais invasões sem o medo da perda de poder;
5. Atiçar-se-á o ódio e não o amor; se instilará o medo e não a ousadia no amor; se criará a mentalidade defensiva da “igreja” e não se estimulará a coragem certeira e segura da Igreja, ante cuja realidade as portas do Inferno não prevalecerão jamais;
6. Desviar-se-á, portanto, o centro do problema para outro eixo [...], sem que se veja que o único problema é a nossa falta de conversão verdadeira ao Evangelho; posto que no Evangelho não haja o espírito de medo que existe em sua carta; mas o oposto disso: que é a alegria de saber que se os crentes nunca foram a Maomé, Maomé está vindo aos crentes... A menos que não haja crentes!... Ainda há?...
Se “as igrejas” se converterem ao Evangelho de Jesus e deixarem as palhaçadas diabólicas, então, tal “vinda islâmica” será apenas uma boa nova para eles... E para os verdadeiros discípulos de Jesus será apenas uma facilitação escatológica do mandamento da Evangelização do mundo.
Entretanto, para quem pensa com as categorias da religião e do Cristianismo, de fato tal vinda é ameaça e possibilidade de perda de poder.
A questão é: Você acha que Jesus está preocupado com a perda de poder do Cristianismo?
Sinceramente, minha oração é pela conversão das “igrejas” no Brasil, pois, a Igreja de Deus no Brasil está preparada para qualquer coisa, mas as “igrejas” não dão conta nem de si mesmas...
Para quem vive das “igrejas” e para as “igrejas” [...] a decisão islâmica de tomar o Brasil é uma ameaça. Mas para quem está cheio do Evangelho e é Igreja de Deus, tal fato apenas facilita a missão; afinal, eles estão vindo até nós... Temos nós medo deles?...
Saiba que tal vinda islâmica pode ser pura bondade de Deus por eles, a menos que nesta terra não haja sal nem luz de Jesus para eles... Há?...
Jesus nos mandou ir a todo mundo, e que nunca teve medo que o mundo viesse até Ele; afinal, Ele morreu e ressuscitou por brasileiros evangélicos enganados tanto quanto por islâmicos sem luz.
Para quem quiser ler a matéria que já rodou o facebook e o Wattsap:
https://www.luiscardoso.com.br/politica/2017/05/pastor-diz-que-muculmanos-querem-islamizar-o-brasil-partir-do-maranhao/
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