terça-feira, 17 de abril de 2018

A ética cristã e a ideologia de gênero


A temática envolvendo a chamada ideologia de gênero é um assunto que vem despertando opiniões e manifestações bem apaixonadas dos contra e a favor. O assunto na verdade envolve um processo histórico, leis, e claro, à luz da Bíblia como a igreja deveria tratar as pessoas que se identificam com um gênero diferente do biológico.

A grande celeuma criada se dá porque uma coisa é a defesa dos direitos das minorias, devido a violência e a discriminação sofrida pelos mesmos. Outra coisa, é a tentativa de tentar passar a idéia do modo de vida de uma minoria ser padrão de conduta para a maioria. Uma coisa é reconhecer que há pessoas tem uma situação de vida anômala, outra é dizer que essa modelo é o que deveria ser de padrão para toda a população. Acredito que esse é o erro dos ideólogos que tentam por meio da mídia e da legislação impor sua ideologia.

Em 2011, um documentário transmitido em rede nacional na Noruega abalou a credibilidade dos teóricos de gênero nos países escandinavos. O Conselho Nórdico de Ministros (que inclui autoridades da Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Islândia) ordenou a suspensão dos financiamentos dirigidos ao Instituto Nórdico de Gênero, promotor de ideias ligadas às teorias de gênero, depois da exibição, em 2010, do filme “Hjernevask”(“Lavagem Cerebral”), que questionava os fundamentos científicos dessa linha de pesquisa. O documentário abaixo gerou um intenso debate público sobre o assunto no país.

O ideal de Deus está em Gênesis 1:27 e Mateus 19:4, que é homem e mulher, mas com a Queda, deve-se também analisar que surgiram situações diferentes da original.  
Hermafrodistas e Eunucos: No meu modo de ver há duas exceções, que devem ser considerados sejam à luz da medicina ou da Bíblia, que são as pessoas que nascem com hermafrodistas e os eunucos. Jesus em Mateus 19, questionado sobre o divórcio, puxa um gancho e fala sobre a questão dos eunucos. Teologicamente sabemos que houve a Criação, mas também houve a Queda, e com ela a natureza é afetada, surgem os espinhos e cardos e as anomalias.

É o que Jesus diz ao evocar que no princípio não era assim (Mateus 19:4), mas que agora havia situações em que nem todos eram aptos para receber essa palavra (Mateus 19:11).
Então ele diz: “Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.” (Mateus19:12).
Agora leia a matéria abaixo sobre os eunucos na atualidade que existem na India.
Eunucos na atualidade
Atualidade: Uma hijra de GoaÍndia(1994). 

Eunuco é sinônimo de transexuado. Deve ser ressaltado que o fato do ser Eunuco não é característica determinante da orientação sexual quanto a questão do ser ou mesmo do gênero e não está associada ou é dependente da orientação sexual mas pode ser sinônimo de transexual ou mesmo dos atuais travestis, visto o fato de ambos os casos poderem ser devidos a:
·         fatores congênitos : deficiências nas rotas metabólicas dos esteroides ou alterações hipofisárias ou supra-hipofisárias
·         fatores adquiridos : castração, uso de bloqueadores da testosterona.
Apresentando assim eunucoidismo. O uso exógeno de hormônios femininos e a conformação do corpo adquirida por adições de substâncias apropriadas nas clínicas de medicina estética podem dar a aparência eunucóide realizando assim a castração química. Há transexuais em muitos países do mundo, embora poucos se submetam à Cirurgia de redesignação sexual (CRS), preferindo viver como um terceiro sexo. A cirurgia para troca de sexo de indivíduos masculinos consta de emasculação e construção de neovagina perineal. O país que mais realiza esta cirurgia em clínicas especializadas devido a legislação permissiva é a Tailândia.
Na índia, uma hijra (como são conhecidos os transexuais indianos) chamada Shabnam Mausi (literalmente: "tia Shabnam") fez história por se tornar a primeira hijra a ser eleita para a assembleia legislativa nacional (aos eunucos indianos só foi permitido direito de voto em 1994). No novo milênio várias hijras ganharam destaque no estado de Madhya Pradesh. Cinco delas, incluindo Shabnam, batizadas como 'paanch Pandavas' (cinco Pandavas), foram eleitas para vários quadros públicos. Kamla Jaan tornou-se prefeita de Katni, enquanto Meenabai a presidente da câmara do município de Sehora, a mais antiga entidade cívica do país[3][4]
Conclusão:
A ideologia de gênero vem sendo formada nos séculos XIX e XX, mas há registros de pessoas seja na Antiguidade, na Idade Média ou Moderna que poderiam perfeitamente serem descritos como transexuais. O comportamento dos mesmos é considerado normal pela maioria? Não é. Seu modo de vida de ser então propagado como padrão para a maioria? Não. Os direitos civis devem ser assegurados contra minorias, tentando evitar a violência e a discriminação? Sim.
Qual deve ser o nosso comportamento diante da comunidade GLBT e as sequências na sigla que nunca terminam? Eu penso, que devemos dar importância ao que Jesus deu, e não ao que ele não deu. Isso se de fato somos seus discípulos.
Eu pergunto será que nos dias de Jesus e de Paulo não havia gays? Havia. Os ídolos adorados pelos gregos e romanos eram seres míticos dos mais pervertidos. Nos templos de Apolo, Afrodite, entre os outros, aconteciam coisas de deixar qualquer carnaval brasileiro no mínimo em pé de igualdade, se não até mesmo superado pelos antigos.
Alguma vez esses grupos foram eleitos como inimigo público número 1?
Devemos ensinar passar nos valores morais, éticos e religiosos a nossa família e comunidade, votar com consciência, pregar o evangelho, acolher quem procura a igreja, falar de Jesus e crer que o Espírito Santo e a Palavra fazem uma obra maravilhosa na vida das pessoas.
Por outro lado, acredito que os cristãos não devem transformar os gays, transgêneros e outros em inimigos a serem combatidos a qualquer custo. Não é isso que o Novo Testamento nos ensina. A nossa luta diz Paulo “não é contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, potestades do ar que dominam esse mundo tenebroso”, Efésios, 6:12.

Vejo líderes evangélicos empunhando o discurso do ódio e não do amor de Cristo. Nos dias de Paulo, Roma era uma suruba, a começar dos imperadores e da elite romana. Das 13 epístolas, epístolas ele faz uma menção curta em Romanos 1:24-27 e em I Cor. 6:10.

Ele reconhece que tal comportamento era uma rebelião contra o Criador, que Deus os havia entrega as paixões infames, que os homens e as mulheres haviam mudado seu costume natural, mas não faz disso sua bandeira, sua luta de vida ou morte. Em I Coríntios 6:11, ele praticamente reconhece que havia homossexuais na igreja de Corinto. O apóstolo faz uma advertência de que ficariam de fora do reino dos céus, quem praticasse determinados atos inclusive a sodomia, mas agora eles foram lavados, santificados. Leia o texto completo de I Cor. 6:10-13. Vejo, palavras de conselho, advertência em amor e não discurso de ódio e discriminação.


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