terça-feira, 18 de agosto de 2020

Será que Jesus concordaria quando falamos em nome de Deus?

 Pedofilia, estupro, assassinato, revelam alguns pontos de como a ser humano caiu. Teologiamente, isso é a "Queda". Mas mesmo com a queda ainda sobrou alguns resquícios do "Imago Dei" (imagem de Deus) no homem. Isso é visto nos que praticam a bondade, amor, misericórdia, justiça.

Jesus é chamado de segundo Adão, não é a toa. Ele demonstrou aqui na terra, como seria o homem vivendo sem pecado, vivendo a vontade de Deus.

Depois de 400 anos do chamado "silêncio profético", a religião havia dado um jeito de interpretar Deus, através de sua interpretação do Velho Testamento (a Bíblia disponível nos dias de Cristo) e dos ensino dos rabinos. Com isso pensavam que podiam falar em nome de Deus.

O que a gente vê ao ler Mateus, Marcos, Lucas e João é que constantemente Jesus repreendia os escribas, fariseus, saduceus, herodianos e dizia que eles estavam não estavam falando em nome de Deus, mas sim em nome de seus caprichos, vontades, ódios, desejo de matar, olhos adúlteros. Disse que eles nem podiam se dizer filhos de Deus ou de Abraão, porque como seu desejo era homicida mesmo que usando o nome do Todo Poderoso em vão, seu verdadeiro pai, era o diabo.

Disse também que eles não aprenderam que o amor é o maior mandamento, que misericórdia Deus queria e não sacrifícios. Que a vida vale mais do que mandamento.

Pergunto: será que não estamos correndo o mesmo risco hoje?

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