Enquanto o foco da discussão política atual está no segundo turno da campanha presidencial, cresce o apelo aos eleitores cristãos. Tanto Serra quanto Dilma modificaram algumas de suas posições e se pronunciam contra questões controversas como aborto e reconhecimento da união homossexual. O que muita gente ignora é que esse tipo de mudança de legislação precisa ser discutido e aprovado na Câmera e no Senado, não é atribuição do novo presidente, seja ele ou ela quem for. Duas matérias veiculadas no dia (8/10) mostram qual é a tendência para os próximos anos.
1) Denise Madueño, em O Estado de S.Paulo
O novo Congresso terá uma bancada de, pelo menos, 154 deputados e 24 senadores defensores dos direitos dos homossexuais. A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) considera esse levantamento ainda preliminar. A partir de agora, a entidade começará os contatos com os deputados e senadores eleitos em busca de mais adesões para a causa.
Foram definidos como “aliados”, os parlamentares que já integram a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, os candidatos que assinaram o Termo de Compromisso da ABGLT nas eleições de 2010, Voto contra a homofobia, defendo a cidadania, e os deputados e senadores que já fizeram declarações públicas e atuaram a favor dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
“Aumentou muito (a bancada). Estão citadas as pessoas que temos certeza que são aliadas. Essas pessoas já se posicionaram publicamente e ainda vamos conversar com as outras que foram eleitas”, afirmou o presidente da associação, Toni Reis. Ele considera que, depois dos contatos com os novos parlamentares, não será difícil ultrapassar a bancada deste mandato de 220 parlamentares aliados.
Embora a concentração de aliados esteja entre os partidos chamados de esquerda, os apoiadores da causa LGBT estão em várias legendas. “Nós temos estabelecido muitas pontes com pessoas que não são fundamentalistas evangélicas e que concordam conversar. Não queremos fazer uma guerra santa e ficar batendo boca com os fundamentalistas que não nos respeitam”, disse Reis. “Não queremos destruir a família de ninguém nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um País em que não haja discriminação.” A associação considera relevante o fato de parlamentares apoiadores da causa estarem entre os eleitos em primeiro lugar. “Em dez Estados pessoas que nos defenderam como aliados ou como integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT foram campeãs de voto nas eleições para deputado federal. Isso mostra que não é uma maldição”. Entre eles estão Manuela D”Ávila (PC do B-RS), ACM Neto (DEM-BA), Gastão Vieira (PMDB-MA) e Reguffe (PDT-DF).
Na nova bancada parlamentar, estará Jean Wyllys (PSOL-RJ), considerado o primeiro gay ativista eleito para a Câmara. O ex-deputado Clodovil Hernandes, morto em março do ano passado, apesar de ser homossexual assumido não era considerado ativista da causa pela associação. O levantamento da associação mostra que dez governadores, entre os 18 já eleitos, também são aliados da causa.
Entre as principais reivindicações do movimento LGBT estão a aprovação do projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas transexuais.
Foram definidos como “aliados”, os parlamentares que já integram a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, os candidatos que assinaram o Termo de Compromisso da ABGLT nas eleições de 2010, Voto contra a homofobia, defendo a cidadania, e os deputados e senadores que já fizeram declarações públicas e atuaram a favor dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
“Aumentou muito (a bancada). Estão citadas as pessoas que temos certeza que são aliadas. Essas pessoas já se posicionaram publicamente e ainda vamos conversar com as outras que foram eleitas”, afirmou o presidente da associação, Toni Reis. Ele considera que, depois dos contatos com os novos parlamentares, não será difícil ultrapassar a bancada deste mandato de 220 parlamentares aliados.
Embora a concentração de aliados esteja entre os partidos chamados de esquerda, os apoiadores da causa LGBT estão em várias legendas. “Nós temos estabelecido muitas pontes com pessoas que não são fundamentalistas evangélicas e que concordam conversar. Não queremos fazer uma guerra santa e ficar batendo boca com os fundamentalistas que não nos respeitam”, disse Reis. “Não queremos destruir a família de ninguém nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um País em que não haja discriminação.” A associação considera relevante o fato de parlamentares apoiadores da causa estarem entre os eleitos em primeiro lugar. “Em dez Estados pessoas que nos defenderam como aliados ou como integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT foram campeãs de voto nas eleições para deputado federal. Isso mostra que não é uma maldição”. Entre eles estão Manuela D”Ávila (PC do B-RS), ACM Neto (DEM-BA), Gastão Vieira (PMDB-MA) e Reguffe (PDT-DF).
Na nova bancada parlamentar, estará Jean Wyllys (PSOL-RJ), considerado o primeiro gay ativista eleito para a Câmara. O ex-deputado Clodovil Hernandes, morto em março do ano passado, apesar de ser homossexual assumido não era considerado ativista da causa pela associação. O levantamento da associação mostra que dez governadores, entre os 18 já eleitos, também são aliados da causa.
Entre as principais reivindicações do movimento LGBT estão a aprovação do projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas transexuais.
2) Ana Paula Grabois, no Valor Online.
Os evangélicos ganharam peso nas eleições deste ano. A bancada de deputados federais saltou de 39 deputados eleitos em 2006 para 64 e já representa 12,5% da Câmara. Por outro lado, a bancada católica encolheu para 21 representantes. “Um dos fatores é o crescimento do número de fiéis evangélicos pelo país”, diz o deputado João Campos(PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica e pastor da Assembleia de Deus.
O pastor estima que os evangélicos já correspondam a 25% da população brasileira. No último Censo feito no país, em 2000, os evangélicos eram 15,4% da população. Os católicos correspondiam a 73,6%. “Houve crescimento forte com grande renovação dos deputados eleitos com o voto da igreja”, diz a pesquisadora do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) Viviane Sena.
Os partidos que mais representarão os evangélicos na Câmara serão PSC, PR e PRB. O PSC é quase todo ligado à Assembleia de Deus. O partido ganhou força nas eleições de 2002 ao apoiar o então candidato a presidente da República do PSB, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, da Igreja Presbiteriana, campeão de votos no Rio como deputado federal pelo PR. Todos os oito deputados do PRB são da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd).
Outros partidos pouco associados à religião fizeram alguns de deputados entre os religiosos. É o caso de Gabriel Chalita, carismático da Igreja Canção Nova, do PSB de São Paulo. Chalita foi o segundo deputado mais votado do país, com 550 mil votos, perdendo apenas para o comediante Tiririca (PP-SP).
Outro caso de sucesso eleitoral é Bruna Furlan (PSDB-SP), da Igreja Cristã do Brasil, da ala pentecostal dos evangélicos. Filha do prefeito de Barueri (SP), Rubens Furlan, Bruna foi a terceira deputada mais votada no Brasil. Recebeu 269 mil votos. Os evangélicos elegeram ainda cantores gospel, como Marcelo Aguiar (PSC-SP), da Igreja Renascer, e Lauriete Almeida (PSC-ES), da Assembleia de Deus, com 24 CDs gravados.
Numerosa, as bancada evangélica promove, às quartas-feiras, culto em plena Câmara com música e até deputado tocando acordeão. Cantores gospel de passagem por Brasília dão canja no culto que chega a reunir 200 pessoas de diferentes denominações. A bancada católica reza missa toda quinta-feira.
A maior bancada eleita em 2010 entre todas as denominações foi a Assembleia de Deus, que passou de 9 deputados em 2006 para 19 representantes em 2010. “As lideranças estão sendo mais ousadas para orientar o povo. É importante que tenhamos nossa representação, independentemente de citar o candidato. É um trabalho de conscientização”, diz o deputado João Campos.
Entre os católicos, a bancada encolheu de 30 para 21 de 2006 para 2010. A redução foi acompanhada do aumento de deputados eleitos da renovação carismática. Se na eleição de 2006 os carismáticos contavam com apenas um representante, terão a partir do ano que vem Gabriel Chalita, Eros Biondini (PTB-MG) e Salvador Zimbaldi (PDT-SP) na Câmara. Zimbaldi deve presidir a bancada católica do movimento pró-vida, que milita radicalmente contra o aborto.
O PT tem cinco representantes dos católicos. Três deles são ordenados – padre Luiz Couto, reeleito na Paraíba; padre João, de Minas Gerais e padre Tom, de Roraima. Outro que já faz parte da Frente Católica é o padre José Linhares (PP-CE), reeleito.
De diferentes partidos, a Frente Evangélica se une contra questões como aborto, eutanásia, infanticídio em áreas indígenas, casamento gay e legalização das drogas. Para outras questões além da discussão de temas ligados ao que chamam de valorização da vida e de valores da família, cada parlamentar segue a orientação de seu partido na hora de votar no plenário. “Os evangélicos estão presentes em diversos partidos. Não há interesse em ter alinhamentos partidários”, diz o pastor João Campos.
Entre os católicos, a divisão política é mais nítida. O candidato a deputado derrotado Paulo Fernando Costa, do PTB do Distrito Federal, assessor da Frente Católica e do movimento pró-vida, diz haver um viés “contra Dilma, contra o PT” na bancada católica. “Fomos contra o presidente Lula”, diz. Os deputados do PT, no entanto, não fazem oposição em questões fora do espectro dos valores defendidos pela frente.
O pastor estima que os evangélicos já correspondam a 25% da população brasileira. No último Censo feito no país, em 2000, os evangélicos eram 15,4% da população. Os católicos correspondiam a 73,6%. “Houve crescimento forte com grande renovação dos deputados eleitos com o voto da igreja”, diz a pesquisadora do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) Viviane Sena.
Os partidos que mais representarão os evangélicos na Câmara serão PSC, PR e PRB. O PSC é quase todo ligado à Assembleia de Deus. O partido ganhou força nas eleições de 2002 ao apoiar o então candidato a presidente da República do PSB, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, da Igreja Presbiteriana, campeão de votos no Rio como deputado federal pelo PR. Todos os oito deputados do PRB são da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd).
Outros partidos pouco associados à religião fizeram alguns de deputados entre os religiosos. É o caso de Gabriel Chalita, carismático da Igreja Canção Nova, do PSB de São Paulo. Chalita foi o segundo deputado mais votado do país, com 550 mil votos, perdendo apenas para o comediante Tiririca (PP-SP).
Outro caso de sucesso eleitoral é Bruna Furlan (PSDB-SP), da Igreja Cristã do Brasil, da ala pentecostal dos evangélicos. Filha do prefeito de Barueri (SP), Rubens Furlan, Bruna foi a terceira deputada mais votada no Brasil. Recebeu 269 mil votos. Os evangélicos elegeram ainda cantores gospel, como Marcelo Aguiar (PSC-SP), da Igreja Renascer, e Lauriete Almeida (PSC-ES), da Assembleia de Deus, com 24 CDs gravados.
Numerosa, as bancada evangélica promove, às quartas-feiras, culto em plena Câmara com música e até deputado tocando acordeão. Cantores gospel de passagem por Brasília dão canja no culto que chega a reunir 200 pessoas de diferentes denominações. A bancada católica reza missa toda quinta-feira.
A maior bancada eleita em 2010 entre todas as denominações foi a Assembleia de Deus, que passou de 9 deputados em 2006 para 19 representantes em 2010. “As lideranças estão sendo mais ousadas para orientar o povo. É importante que tenhamos nossa representação, independentemente de citar o candidato. É um trabalho de conscientização”, diz o deputado João Campos.
Entre os católicos, a bancada encolheu de 30 para 21 de 2006 para 2010. A redução foi acompanhada do aumento de deputados eleitos da renovação carismática. Se na eleição de 2006 os carismáticos contavam com apenas um representante, terão a partir do ano que vem Gabriel Chalita, Eros Biondini (PTB-MG) e Salvador Zimbaldi (PDT-SP) na Câmara. Zimbaldi deve presidir a bancada católica do movimento pró-vida, que milita radicalmente contra o aborto.
O PT tem cinco representantes dos católicos. Três deles são ordenados – padre Luiz Couto, reeleito na Paraíba; padre João, de Minas Gerais e padre Tom, de Roraima. Outro que já faz parte da Frente Católica é o padre José Linhares (PP-CE), reeleito.
De diferentes partidos, a Frente Evangélica se une contra questões como aborto, eutanásia, infanticídio em áreas indígenas, casamento gay e legalização das drogas. Para outras questões além da discussão de temas ligados ao que chamam de valorização da vida e de valores da família, cada parlamentar segue a orientação de seu partido na hora de votar no plenário. “Os evangélicos estão presentes em diversos partidos. Não há interesse em ter alinhamentos partidários”, diz o pastor João Campos.
Entre os católicos, a divisão política é mais nítida. O candidato a deputado derrotado Paulo Fernando Costa, do PTB do Distrito Federal, assessor da Frente Católica e do movimento pró-vida, diz haver um viés “contra Dilma, contra o PT” na bancada católica. “Fomos contra o presidente Lula”, diz. Os deputados do PT, no entanto, não fazem oposição em questões fora do espectro dos valores defendidos pela frente.
Edição: Jarbas Aragão
Parece que ao concentrar fogo nos presidenciáveis perdeu- se de vista que Câmara e Senado são muito mais importantes na discussão e votação dessas questões que assombram católicos e evangélicos.
Parece que ao concentrar fogo nos presidenciáveis perdeu- se de vista que Câmara e Senado são muito mais importantes na discussão e votação dessas questões que assombram católicos e evangélicos.
Fonte: Pavablog
Prezamigo pr. Juber Donizete,
ResponderExcluirA paz do Senhor!
Já se fala de um Brasil gay. E parece que é de interesse do governo, transformá-lo em tal mundo de côres com balões de gás, bem coloridos por toda a parte.
Já se fala em pintar o Palácio do Planalto nas cores preferidas dos políticos de lá.
Prisão para os homofóbicos. Casamento para os homossexuais, bem como, adoção de crianças indefesas para que o senso de crítica destes menores, seja confudido, convivendo em lares de quem possue uma vida depravada.
Não desejam uma Família correta e prevista por Deus em sua criação.
Este é o desejo da turma barulhenta em suas paradas gays.
A igreja precisa assumir a responsabilidade diante da sociedade e diante de Deus, acima de tudo, com uma posição bem determinada em seus púlpitos.
Não podemos aceitar a GAYFOBIA, com a perseguição que sufocará aos covardes da fé.
Denuncie sempre, por favor.
O Senhor seja contigo!
O menor de todos os menores.
Compartilho o meu conhecimento.
ResponderExcluirPesquisem, compartilhem
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ResponderExcluirV.I.T.R.I.O.L,
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O QUE É A LBV - Legião da Boa Vontade?,
por que existiram tantos padres maçons?,
SEGREDOS MAÇÔNICOS E A MÃO NEGRA DA MAÇONARIA,
Alckmin discursa para maçons - Terra - Política
Prezado Pr. Newton Carpintero,
ResponderExcluirExistem muitos temas polêmicos a serem debatidos no Congresso Nacional. Agora é preocupante, ver parlamentares eleitos recentemente já começarem mal, antes de serem diplomados como é o caso repercutido na internet, do Pr. Mascos Feliciano, que esses dias num evento, chamado a discursar em defesa da candidata do PT, disse a seguinte pérola:
"Nesse regime não vai ter assassinato de criança, não vai ter maldades nesse regime (sic). Vou repetir o que os petistas me disseram: vamos primar pelos costumes cristãos deste país. O Brasil continuará cristão".
Acho que alguns dos 211 mil eleitores dele já devem estar decepcionados.
Anônimo,
ResponderExcluirSe a gente for se preocupar com todas as teorias de conspiração que existem na internet, fica maluco. O importante é discernir tudo a luz da Palavra, procurante sempre o equilíbrio e a moderação em tudo.