A proposta foi apresentada pelo Pastor José Bittencourt, presidente da Comissão Jurídica da Conamad e pastor presidente do campo de Utinga – SP e aceita por unanimidade pelo plenário da Convenção Conamad.
“Na verdade ele foi “reconhecido” pelo colégio de bispos, por meio de uma proposta feita pelo Pastor José Bittencourt. Uma forma de diferenciá-lo dos demais bispos pela sua história e trajetória ministerial”, informou um membro da AD Madureira em SP ao JM Notícia.
De acordo com página oficial da Conamad, a decisão foi tomada depois de análise cuidadosa feita por Pastores Teólogos e Doutores, e com o objetivo de oferecer claro reconhecimento da liderança e diferenciação do agora, Bispo Primaz das Assembleias de Deus Ministério de Madureira.
CONSAGRAÇÃO AO CARGO DE BISPOSNa ocasião, foram separados 05 – cinco pastores ao cargo de Bispo das Assembleias de Deus Madureira:
- Pastor Samuel Ferreira, presidente executivo da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira
- Pastor Oídes José do Carmo, presidente da Convenção Estadual e líder da Assembleia de Deus Campo de Campinas, no Estado do Goiás;
- Pastor Abigail de Almeida, vice presidente estadual e líder da Assembleia de Deus Ministério Fama, também em Goiás;
- Pastor Abner Ferreira; pastor Daniel Malafaia
A composição da Mesa Diretora da Conamad não teve alteração entre os vice-presidentes:
Estiveram presentes na 39ª AGO, o Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, o Prefeito da capital paulista, João Dória, Ministros de Estado, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, e mais de 7 mil Pastores de todos os estados da federação.
O Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Rabello, apresentou os dados do crescimento dos evangélicos no Brasil e destacou a grande diferença na superioridade do número de membros das Assembleias de Deus, em relação às demais Igrejas.
Fonte: http://www.jmnoticia.com.br/
BISPO OU PASTOR-PRESIDENTE?
O professor de história Mário Sergio de Santana traz alguns esclarecimentos: "Historicamente, o uso de novas nomenclaturas ministeriais dentro das ADs nunca se deu sem alguma contestação. A CGADB de 1938, realizada em Recife (PE), rejeitou a consagração de apóstolos. Somente seis décadas depois, é que o pastor Túlio Barros Ferreira - coincidências de sobrenomes interessante - utilizou a titulação de apóstolo na AD em São Cristóvão (RJ).
Fonte: http://www.jmnoticia.com.br/
BISPO OU PASTOR-PRESIDENTE?
O professor de história Mário Sergio de Santana traz alguns esclarecimentos: "Historicamente, o uso de novas nomenclaturas ministeriais dentro das ADs nunca se deu sem alguma contestação. A CGADB de 1938, realizada em Recife (PE), rejeitou a consagração de apóstolos. Somente seis décadas depois, é que o pastor Túlio Barros Ferreira - coincidências de sobrenomes interessante - utilizou a titulação de apóstolo na AD em São Cristóvão (RJ).
O próprio termo, hoje tão utilizado de pastor-presidente ou pastor geral, não foi aceito sem críticas. Veteranos obreiros criticavam o modelo eclesiástico que estava por trás das honrosas titulações. Era evidente a concentração de poder em detrimento da desejada autonomia das igrejas. O sueco Otto Nelson chegou a criticar as nomenclaturas criadas considerando-as "antibíblicas".
Mas a realidade se impôs sobre os ideais dos pioneiros. O poder e a força dos pastores-presidentes somente aumentou com o tempo. Verdadeiros feudos religiosos se constituíram e Paulo Leivas Macalão teria sido o primeiro a consolidar o modelo episcopal, quando em 1958 criou a Convenção Nacional de Madureira e foi eleito pastor geral do campo.
Alcebiades Vasconcelos, no Mensageiro da Paz em 1959, ao observar a configuração eclesiástica assembleiana temia que um "pastor-geral com caráter nacional", poderia resultar na criação "de um papado pentecostal brasileiro".
É óbvio que o líder de Madureira não gostava da comparação. No livro Galeria do Pastores, o autor Ely Evangelista saiu em defesa de Macalão, afirmando que ele não tinha "tendências ou espírito papista" e muito menos "espírito ditatorial", pois as igrejas ligadas ao seu ministério tinham "ampla liberdade de agir". A história, porém, registra o contrário...
Controvérsias à parte, o certo é que Paulo Macalão nunca adotou outra nomenclatura a não ser de pastor geral. Sua esposa, Zélia Brito Macalão, muitos anos depois foi agraciada por Madureira com o título de "missionária". Titulação em uma igreja que não admitia (e em grande parte ainda não admite) a separação de mulheres ao pastorado.
Mas foi com à morte de Macalão e o vácuo de poder reinante em Madureira, que o então pastor Manoel Ferreira conseguiu superar todos os demais líderes e pretendentes à presidência da CONAMAD. Consolidada a liderança, Ferreira chegou ao bispado. Para justificar o uso do título, até hoje o ministério apresenta versões controversas".
Fonte:http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/
Nada mais, nada menos que a instituição do papado madureira, será que ele vai ser infalível também?
ResponderExcluirEstamos necessitando, com urgência, de outra reforma protestante. Muito se assemelha o poder outorgado aos pastores às prerrogativas papais.
ResponderExcluirDestila arrogância pura e palpável
ResponderExcluirAssista o programa
Pra quem conhece o evangelho
Da nojo