Assim como aconteceu recentemente com um vídeo do pastor Cláudio Duarte,
católicos estão enfurecidos com uma pregação de Agenor Duque sobre a idolatria.
Embora não seja novo, um trecho de uma pregação dele começou a circular nas
redes sociais e no Youtube esta semana com uma edição que coloca a imagem de
“Nossa Senhora Aparecida” sobre uma garrafa de Coca-Cola.
É que na versão original, ele utiliza uma garrafa de refrigerantes para
ilustrar sua opinião sobre os santos que são cultuados por católicos e, embora
não os cite nominalmente, faz menções à imagem mais conhecida de Aparecida e a
São Jorge, santo tradicionalmente representado sobre um cavalo.
Dirigindo-se a telespectadores de seu programa que possuem imagens em
casa, Agenor comparou-as a uma garrafa de Coca-Cola, além de parafrasear um
trecho do Salmo 115: “a boca dela não fala, o ouvido dela não ouve”. Ao mesmo
tempo que dizia estar falando da garrafa, citava características conhecidas das
figuras católicas, como o uso da capa ou o fato de montar um cavalo.
Ele lançou um desafio para que as pessoas que costumavam prestar culto
ao que chama de “deusa ou santo” rompesse com essa prática e aceitassem Jesus
como “Senhor e Salvador”.
Sugeriu que os fiéis que estão doentes colocassem a imagem no chão.
“Desafia o meu Deus e o câncer vai sumir, a diabetes vai sumir”, insistiu,
dizendo que após a cura acontecer, eles deveriam jogar fora a imagem.
Ao usar a comparação com o refrigerante, o apóstolo da Igreja Plenitude
do Poder de Deus, Agenor estava evitando a acusação de violar o artigo 208 do
Código Penal Brasileiro, que proíbe escarnecer da fé alheia ou “vilipendiar
publicamente ato ou objeto de culto religioso”.
Se tivesse usado uma imagem da ‘santa’ ou do ‘santo’ e fosse formalmente
acusado, poderia enfrentar detenção “de um mês a um ano, ou multa”.
Como o vídeo começou a viralizar, muitos católicos se irritaram com a
comparação e protestaram, questionando os argumentos do líder religioso
evangélico.
O site Catholicus,
que comentou a pregação controversa, diz que pastores que criticam os santos
estão “insultando a constituição brasileira, o Estado Laico e em uma clara
cruzada com os católicos” e que “a forma com que esses líderes religiosos
induzem seus seguidores a desacreditar nas demais religiões, é impossível ficar
inerte diante dessa “guerra” declarada, ao ponto de fazer uma comparação
bizarra que presta um grande desserviço na busca pela união e fraternidade
religiosa”.
Meu
Comentário: Me lembro do ano de 1995, quando o bispo Von Helder da IURD chutou
uma imagem uma imagem da santa ao vivo na TV Record e no dia da padroeira. Foi
uma confusão danada! O Macedo mandou o bispo para o exílio fez algumas
explicações, mas o assunto rendeu muita discussão.
Depois foi
o pastor Cláudio Duarte que esse ano falou das suas e depois veio pedir desculpas
aos católicos.
Agora o “apóstolo”
Agenor Duque, que é um personagem dos mais pitorescos que eu já vi no meio
evangélico. Se outro “colega/concorrente” apostólico usa um chapéu de vaqueiro,
esse aparece com uns roupão dizendo que é veste de profeta igual Elias e João
Batista. As campanhas de sua igreja é aberração pura no que diz respeito ao
Evangelho de Jesus Cristo. Aí na busca de quem aparece mais e querendo atrair
fiéis/consumidores, vem atacar o que os católicos veneram, podendo iniciar um
conflito religioso que não interessa a ninguém, a não ser na sua cabeça.
Idolatria é pecado, conforme a
Bíblia, e é sabido que se conversar com um católico praticante ele dirá que
eles não idolatram a imagem, mas apenas a veneram como uma forma de honra aos
santos do passado. Dirão também que a proibição de ídolos se refere aos deuses
das nações pagãs e não a imagem de Maria e outros santos.
Uma argumentação bem fraquinha, basta uma simples
leitura de Êxodo 20:4 no mandamento de: “Não
farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos
céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”.
A doutrina de Maria ser “Mãe de
Deus” não veio da Bíblia, mas sim do Concílio de Éfeso em 431 D.C, embora a
devoção mariana iniciou nos séculos II e III, ou seja depois da era apostólica e
também depois de encerrado o canôn sagrado do Novo Testamento. É por isso que a
igreja Católica valoriza tanta a tradição, de tal forma a dizer que ela juntamente
com o Magistério da Igreja (Papa e bispos), formam o tripé da fé, incluindo as
Sagradas Escrituras. Melhor dizendo para nós protestantes, basta o “Só a
Escritura”, para eles não.
Os neopentecostais como Macedo,
Agenor, Valdemiro e Cia Ltda, não deveriam criticar os católicos porque ensinam
práticas práticas porque ensinam o maior estelionato da fé ao ungir lenços,
rosas, canetas, cordões e cobrar campanhas onde os fiéis são praticamente espoliados
com várias ofertas num único culto, dizendo ao povo para deixar tudo (o
dinheiro) no altar. Não idolatram imagem de escultura mas ensinam a idolatria a
si mesmo como “ungidos” intocáveis de Deus. Saiba isso também é idolatria,
pelo menos entre os católicos o pedágio é menor! Aliás se Lutero vivesse hoje, o lugar que ele iria começar a Reforma seria nas igrejas evangélicas!
Temos que pregar Jesus ao povo e
não incitar uma guerra religiosa, principalmente em dias difíceis como vivemos!
o movimento gay protestou contra o catolicismo partindo imagens no chão !!!
ResponderExcluircurioso que não vi reação similar que tiveram contra von helder
(sem justificar o delito dele)
Muito bem comentado, irmão Donizete. È aquela his´toria , cujo adágio popular diz." quem tem telhado de vidro, não atire pedras no telhado do vizinho'. A prática da idolatria deve também ser extirpada de dentro destes mega-templos, onde seus "reis" vem a enganar pobres fiéis, doentes, moribundos e atrás de riquezas materiais. O Senhor vem com a foice e breve fará a colheita.
ResponderExcluireu sou totalmente a favor do apostolo
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