sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Pr. José Wellington defende Michel Temer e Malafaia apoia Dória para presidente


Durante um culto recente num templo da Assembleia de Deus em São Paulo, o pastor José Wellington Bezerra da Costa fez um comunicado que considera importante: “Há um interesse político muito grande daquela turma que destruiu o Brasil, que levou o Brasil ao estado que nós estamos, de chapéu na mão, trabalhando para votar ao poder”.

Embora não tenha mencionado nominalmente, fazia uma referência ao Partido dos Trabalhadores. Ele defendeu diante da Igreja por que os pastores da Assembleia de Deus que são deputados federais ficaram ao lado do presidente Michel Temer na votação que impedia a investigação sobre as acusações de corrupção e que poderia resultar em um novo impeachment no país.

Respondendo a um membro da igreja que questionou a decisão dos pastores-deputados, José Welligton – que foi presidente da CGADB por muitos e continua muito influente na denominação – repetiu o discurso feito por vários políticos ao justificarem seus votos pró-Temer.

Admitindo que influenciou o voto de vários deles, sua justificativa é que “se votarem contra o Temer, estará contribuindo para a volta daquele grupo que quer destruir o Brasil”. Voltando a fazer referência velada ao PT, afirmou que: “desejo daquela gente era levar o Brasil para a situação que está a Venezuela”.

Confessou ainda aos fiéis que estavam no culto que não tem convicções da honestidade do presidente, mas considera Temer “o homem certo, para o lugar certo, no momento certo”. Ainda segundo o pastor, o atual mandatário estaria tomando as medidas amargas, mas necessárias para o país.

“Não vou citar aqui nome de partidos por que não tenho nada a ver com esse negócio”, insistiu José Wellington, ressaltando que “nosso negócio é outro: é a Bíblia”. Mas logo em seguida deixou claro que possui envolvimento direto nas decisões dos representantes políticos ligados à Assembleia de Deus.

“Eu assumo a responsabilidade de ter mandado os nossos deputados federais de ter votado no Temer. Fui eu quem mandou”, sentenciou. Antes de encerrar sua fala, fez questão de lembrar que “nós [da AD] nunca recebemos nada dessa gente” e “não temos compromisso com nenhuma dessas gentes”.

O vídeo, com cerca de oito minutos, mostrando a manifestação de José Wellington foi divulgado pelo deputado Marco Feliciano (PSC/SP), um dos que votou a favor de Temer.

Fonte:https://www.gospelprime.com.br/

Meu Comentário: Essa semana, o Site Gospel Prime divulgou quatro matérias envolvendo pastores e política. Essa acima e mais três abaixo:

*Bancada evangélica aposta em distritão para crescer. https://noticias.gospelprime.com.br/bancada-evangelica-aposta-em-distritao-para-crescer/

*Malafaia diz em evento com Alckmin e Doria que valores evangélicos são inegociáveis. https://noticias.gospelprime.com.br/valores-evangelicos-sao-inegociaveis-diz-malafaia-alckmin-e-doria/

*https://noticias.gospelprime.com.br/alckmin-se-aproxima-de-evangelicos-precisamos-nos-inspirar-na-igreja/

Fica claro o apoio dos líderes evangélicos a Temer e numa candidatura presidencial ou do governador de São Paulo ou do prefeito da capital paulista. Aí vem o Frei Betto e escreve um artigo intitulado "Vote Brasil 2018", onde ele critica justamente os pastores chamando-os de "novos coronéis:

"Já que tudo indica que Temer permanece à frente do governo até dezembro de 2018, dado que a sua base aliada no Congresso decidiu obstruir a Justiça, fica a pergunta: a quem eleger para sucedê-lo?

Pesquisas eleitorais que já tiveram início destacam uma dúzia de prováveis candidatos. E os eleitores reagem de diferentes formas. Há os que já decidiram não votar. É a turma do Partido Ninguém Presta. Atitude meramente emocional. Quem tem nojo de política é governado por quem não tem. E tudo que os maus políticos querem é que viremos as costas à política para dar a eles carta branca

Há os que votarão no próprio umbigo em defesa de seus interesses corporativos, como os eleitores da bancada do B: boi, bala, bola, bancos e Bíblia. Esses escolherão candidatos afinados com o latifúndio, o desmatamento da Amazônia, o extermínio dos indígenas, o mercado financeiro, a homofobia, a privatização do patrimônio público e o Estado mínimo.
Um contingente de eleitores votará em quem seu mestre mandar. É o rebanho eleitoral, versão pós-moderna do coronelismo, agora substituído por padres e pastores, figuras midiáticas e chefes de organizações criminosas.
Há ainda o eleitor que se deixará levar pela propaganda eleitoral. Votará em quem lhe parecer mais simpático, sem sequer conhecer os projetos políticos do candidato. É aquela empatia olho no olho que não vê mente, coração e bolsos…
E há os que votarão em candidatos progressistas, ou naqueles que assim se apresentarão nos palanques, na esperança de resgatar os direitos cassados pela atual reforma trabalhista e corrigir os desmandos do governo Temer, para que o país volte a crescer e ampliar seus programas sociais".
Fonte: https://leonardoboff.wordpress.com/






3 comentários:

  1. Eu queria entender;como a saída do corrupto,satanista e maçon Temer traria o Pt de volta ao gv? Pelo que sei e aprendi,com a saída do Temer,para os que gostam das coisas certa,o presidente da câmara assumiria e marcaria eleições imediatamente indiretas entre os deputados e os mesmos escolheriam e votariam em um presidente, que ficaria no cargo até 2018. Nisto tudo qual a chance do Pt voltar? Nenhuma!!!!.Agora incentivar o voto prá um bandido como o Temer é um absurdo! Ou alguém tem dúvidas que a mala de dinheiro,filmada pela PF e carregada pelo homem de confiança do Temer, não era pra Ele? Me engana que eu gosto! Uma decisão vergonhosa,esta da CGADBcom sua bancada evangélica!

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  2. Por mim privatiza todas as estatais, que só servem de cabide de empregado para indicados políticos, fora os escândalos de corrupção que o diga o petrolão. Concordo que não devemos ter atitude emocional em relação à política, difícil com a queda de Dilma a esquerda radicalizou o discurso, com ovadas em Dória e Bolsonaro, 2018 será mais do mesmo infelizmente. de onde era pra vir o exemplo não vem. Agora a crítica de Leonardo Boff é hipócrita, nunca o vi criticando as atrocidades dos governos bolivarianos, o conho do PT pro Brasil sempre nos transformar numa Venezuela a pátria grande.

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  3. Vergonha!! Ver lideres religiosos apoiando esses corruptos!!!
    Não me representam!

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