Eleição ocorreu nesta quarta-feira (09), durante o Concílio Geral da AD nos EUA reunida em Anaheim
FONTE: AG.ORG
Douglas E. Clay (foto) é o novo superintendente-geral das Assembleias de Deus dos Estados Unidos, eleito ontem à tarde, após George O. Wood, então presidente e que ocupou o cargo por 10 anos, retirar seu nome da disputa.
Wood pediu aos eleitores do Concílio Geral em Anaheim que não o considerassem mais para o cargo depois que três votações não conseguiram produzir a maioria necessária de dois terços para reeleição.
“Foi um maravilhoso privilégio para mim servir 24 anos", declarou Wood, que serviu 14 anos como secretário-geral antes de sua eleição como superintendente-geral. "Foi o privilégio de uma vida".
Na sequência da terceira votação eleitoral, a lista de candidatos encolheu para os três principais candidatos a voto. Mas Wood ainda não tinha os 1.865 votos necessários para a eleição.
Foi quando Wood se dirigiu ao microfone com o anúncio de que ele acreditava que o Espírito Santo o levava a se afastar. "Há uma sensação de que uma nova direção é necessária", disse Wood, que completa 76 anos em 1 de setembro. "Não tomo isso como uma afronta pessoal. Seguindo o curso da sabedoria, peço-lhes que olhem em outra direção para superintendente-geral. Eu solicito respeitosamente que meu nome seja retirado".
Os outros cinco membros da Equipe de Liderança Executiva da Assembleia de Deus nos EUA – incluindo o atual tesoureiro-geral Douglas Clay – abraçaram Wood no palco enquanto a multidão lhe dava uma longa ovação acompanhada de muitos aplausos. Clay, com 54 anos, é o membro mais novo do Liderança Executiva atual.
Wood serviu como superintendente-geral desde o Concílio Geral em Indianápolis em 2007. Ele sucedeu Thomas E. Trask, que optou por se afastar no meio do seu mandato. Wood foi superintendente-assistente do Distrito da Califórnia do Sul de 1988 a 1993, e passou pelo Newport-Mesa Christian Center em Costa Mesa, Califórnia, por 17 anos antes disso.
Sob a liderança de Wood como superintendente-geral, surgiram novas iniciativas, incluindo a AG Trust, que arrecadou mais de 23 milhões de dólares para plantação e revitalização de igrejas, bolsas de estudo e múltiplas iniciativas e recursos novos. A Rede de Multiplicação da Igreja também foi estabelecida, levando a 3.307 novas igrejas a serem adicionadas durante a última década. Mais de 25% das igrejas da Assembleia de Deus nos EUA de hoje foram iniciadas durante o mandato do Dr. Wood.
Wood também era um campeão das liberdades religiosas. Como advogado, ele pôde prestar depoimentos fortes e abalizados em defesa das liberdades religiosas e aos ataques contra a igreja nos EUA ao longo de seu mandato.
Em sua aceitação, Clay foi acompanhado por sua esposa, Gail. Ele imediatamente voltou a atenção para Wood, solicitando que os presentes honrem a Wood e sua esposa, Jewel, por sua contribuição para a AD em todo o mundo. Ele então prometeu em oração dar o melhor para a igreja na nova função.
"Nunca vou preencher os sapatos", disse Clay, dirigindo-se a Wood, "mas me basearei na grande base que você e outros construíram".
Como tesoureiro-geral, Clay inicialmente preencheu o termo não expirado de James K. Bridges, que renunciou em 2008 após 15 anos no escritório. Anteriormente, ele serviu como presbítero-executivo da região dos Grandes Lagos, como superintendente da Rede do Ministério de Ohio de 2004 a 2008, como diretor nacional de jovens (1995-1997) e como diretor juvenil de Ohio (1989-95). Ele também foi pastor sênior da Assembleia de Deus do Calvário em Toledo, Ohio, de 1997 a 2004.
Fonte: http://www.tiagobertulino.com.br/
Meu Comentário: Que exemplo bonito o Wood deixou para as lideranças eclesiásticas da AD em todos os lugares! Depois de três escrutínios o então superintendente geral da AD norte-americana pediu aos presentes para o seu nome não ser mais considerado na próxima eleição, porque sentia que o Espírito Santo o levava a se afastar. Uma eleição sem ser judicializada. Sonho isso aqui no Brasil!
Meu Comentário: Que exemplo bonito o Wood deixou para as lideranças eclesiásticas da AD em todos os lugares! Depois de três escrutínios o então superintendente geral da AD norte-americana pediu aos presentes para o seu nome não ser mais considerado na próxima eleição, porque sentia que o Espírito Santo o levava a se afastar. Uma eleição sem ser judicializada. Sonho isso aqui no Brasil!
É só os Camaras pocar fora da nossa convenção,pq de assembleiano eles não tem nada, que a paz reinará!
ResponderExcluirO problema não é a judicialização. É consequência. O problema no Brasil é o caciquismo, a sensação de que a AD foi privatizada pelas intenções de oligarquias as mais diversas. É tão cedo teremos alguma mudança.
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