O Fórum Político Evangélico do Espírito Santo e a Associação dos Pastores Evangélicos da Grande Vitória (APEGV), anunciaram que vão fazer campanha contra a candidata petista, Dilma Roussef, no Espírito Santo. Hoje, estima-se que um terço da população capixaba seja evangélica, o que significa cerca de 1,2 milhão de pessoas.
Segundo o pastor Enock de Castro, presidente da APEGV, a posição foi tomada depois de uma consulta às diversas igrejas associadas às duas entidades. "Entre 80% e 90% dos evangélicos tendem a votar em José Serra. O risco é grande de vermos alguns princípios religiosos serem afetados. Há uma posição da Dilma em defesa do aborto, da união civil entre pessoas do mesmo sexo e proibição de proferir religião em órgãos públicos, que são coisas que não podemos aceitar", disse ao justificar a posição.
Já o presidente do Fórum Político Evangélico do Espírito Santo, Lauro Cruz, afirmou que a postura tucana preocupa menos. "O posicionamento histórico de Dilma gera apreensão. Ela é a favor do aborto, embora tenha negado isso. A postura de Serra preocupa menos do que a de Dilma e dos males vamos escolher o menor", frisou.
Outro ponto apontado pelas lideranças evangélicas capixabas contra a petista foram as alianças políticas firmadas pelo PT para viabilizar a candidatura da ex-ministra. "Ao lado dela estão José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros e José Dirceu.Não são políticos confiáveis", comentou Cruz.
No primeiro turno as duas entidades evangélicas apoiaram a candidata do PV, Marina da Silva, e chegaram mesmo a subir no palanque dela quando esteve em Vitória, no final de setembro. "Esperamos um posição neutra da Marina", afirmou Castro.
Outra entidade evangélica capixaba, a Convenção das Assembleias de Deus, foi ainda mais longe e assegurou apoio ao tucano José Serra (PSDB). "Quando aceitamos um membro avaliamos sua conduta. Alguém para presidir uma família tão grande como a brasileira tem que ter uma raiz, que é a família. Na campanha, José Serra se apresentou junto com a família. É assim que tem que ser e vamos orientar os fiéis nesse sentido", disse Osmar de Moura, presidente da Convenção.
Já a Igreja Católica, por meio da Arquidiocese de Vitória, lançou um documento oficial assinado pelo Arcebispo Luiz Mancilla Vilela, condenando quem apoia questões como o aborto, a violação à liberdade de expressão e religiosa.
"Não vote naqueles que defendem um falso conceito de direitos humanos, por exemplo, colocando como se fosse direito: a violação da liberdade de expressão, o direito de matar o ser humano no seio materno, o direito de adoção de crianças quando faltam as qualidades de mãe ou de pai, o direito de violar a liberdade religiosa impedindo que cada religião use os seus símbolos sagrados. Estes não merecem o seu voto de católico.", escreveu o Arcebispo.
No domingo da eleição, alguns padres católicos chegaram mesmo a pregar contra o voto em Dilma Roussef durante a homilia das missas matinais. Um dos exemplos foi a Igreja de Santa Rita, localizado na Praia do Canto, um bairro nobre da capital capixaba.
No Espírito Santo, houve uma vitória apertada da candidata petista: Dilma conquistou 37,25% dos votos válidos, o que corresponde a 717.417 votos; Serra obteve 35,44%, o que equivale a 685.590 votos, e Marina Silva (PV), recebeu 26,26% dos votos capixabas, ou seja, 505.734 votos.
Segundo o pastor Enock de Castro, presidente da APEGV, a posição foi tomada depois de uma consulta às diversas igrejas associadas às duas entidades. "Entre 80% e 90% dos evangélicos tendem a votar em José Serra. O risco é grande de vermos alguns princípios religiosos serem afetados. Há uma posição da Dilma em defesa do aborto, da união civil entre pessoas do mesmo sexo e proibição de proferir religião em órgãos públicos, que são coisas que não podemos aceitar", disse ao justificar a posição.
Já o presidente do Fórum Político Evangélico do Espírito Santo, Lauro Cruz, afirmou que a postura tucana preocupa menos. "O posicionamento histórico de Dilma gera apreensão. Ela é a favor do aborto, embora tenha negado isso. A postura de Serra preocupa menos do que a de Dilma e dos males vamos escolher o menor", frisou.
Outro ponto apontado pelas lideranças evangélicas capixabas contra a petista foram as alianças políticas firmadas pelo PT para viabilizar a candidatura da ex-ministra. "Ao lado dela estão José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros e José Dirceu.Não são políticos confiáveis", comentou Cruz.
No primeiro turno as duas entidades evangélicas apoiaram a candidata do PV, Marina da Silva, e chegaram mesmo a subir no palanque dela quando esteve em Vitória, no final de setembro. "Esperamos um posição neutra da Marina", afirmou Castro.
Outra entidade evangélica capixaba, a Convenção das Assembleias de Deus, foi ainda mais longe e assegurou apoio ao tucano José Serra (PSDB). "Quando aceitamos um membro avaliamos sua conduta. Alguém para presidir uma família tão grande como a brasileira tem que ter uma raiz, que é a família. Na campanha, José Serra se apresentou junto com a família. É assim que tem que ser e vamos orientar os fiéis nesse sentido", disse Osmar de Moura, presidente da Convenção.
Já a Igreja Católica, por meio da Arquidiocese de Vitória, lançou um documento oficial assinado pelo Arcebispo Luiz Mancilla Vilela, condenando quem apoia questões como o aborto, a violação à liberdade de expressão e religiosa.
"Não vote naqueles que defendem um falso conceito de direitos humanos, por exemplo, colocando como se fosse direito: a violação da liberdade de expressão, o direito de matar o ser humano no seio materno, o direito de adoção de crianças quando faltam as qualidades de mãe ou de pai, o direito de violar a liberdade religiosa impedindo que cada religião use os seus símbolos sagrados. Estes não merecem o seu voto de católico.", escreveu o Arcebispo.
No domingo da eleição, alguns padres católicos chegaram mesmo a pregar contra o voto em Dilma Roussef durante a homilia das missas matinais. Um dos exemplos foi a Igreja de Santa Rita, localizado na Praia do Canto, um bairro nobre da capital capixaba.
No Espírito Santo, houve uma vitória apertada da candidata petista: Dilma conquistou 37,25% dos votos válidos, o que corresponde a 717.417 votos; Serra obteve 35,44%, o que equivale a 685.590 votos, e Marina Silva (PV), recebeu 26,26% dos votos capixabas, ou seja, 505.734 votos.
Fonte: O Estadão.
muitos acham que nao mais é trocar seis por meia duzia.
ResponderExcluirWebstter,
ResponderExcluirPodem até ter semelhanças em alguns projetos políticos. Porém gostaria de destacar duas coisas sobre ambos:
1) Serra e Dilma foram Secretários Estaduais e Ministros do Governo Federal. A diferença é que Dilma nunca foi titular do poder executivo em nenhuma esfera, seja municipal, estadual ou federal. Serra já foi prefeito da maior capital do Brasil e governador do Estado de São Paulo. Quando ele exerceu essas duas últimas funções, não fez nada de mirabolante ou escandaloso, no que tange a perseguição religiosa, defesa de temas morais polêmicos, e et. Dilma por sua vez nunca ocupou cargos onde ele seja a titular de um poder, portanto não se sabe como ele vai exercê-lo.
2)Durante o regime militar, Serra e Dilma tiveram posicionamentos pessoais diferentes. Um optou pelo exílio e na volta ao Brasil, por uma oposição moderada. A outra optou pela luta armada e guerrilha.
Webstter,
ResponderExcluirCorreção no meu comentário anterior:
Onde está escrito "Dilma por sua vez nunca ocupou cargos onde ele seja a titular de um poder, portanto não se sabe como ele vai exercê-lo". Leia-se:
"Dilma por sua vez nunca ocupou cargos onde ela seja a titular de um poder, portanto não se sabe como ela vai exercê-lo".
Será que Deus apoiaria um Governo que tirou milhões de brasileiros da míséria ou um Governo que colocou esses brasileiros lá ?
ResponderExcluirPr. Juber,
ResponderExcluirA Paz do Senhor!
O problema é que em questões como aborto e casamento entre pessaos do mesmo sexo, Dilma e Serra tem praticamente a mesma posição, eles só não querenm adimitir isso agora para não perderem as eleições.
Ontem vi o Serra dizer que agora é ambientalista desde criança, ou seja: pra quem adota uma postura ambientalista apenas agora, o que vale mais é agradar o povo enganando-os e estar no poder e o resto que se dane.
Uma pena a Marina estar fora, apenas ela tem mentalidade e preparo para liderar esta nação.
Esses dois que estão no segundo turno se merecem!
Um abraço!
André,
ResponderExcluirNão vejo Deus como "apoiador" de governos, seja este ou aquele, mas sim a igreja cristã que no decorrer de séculos de sua existência, chegou a adequar sua teologia para justificar seu adesismo. Você deve estar se referindo aos governos do PT e PSDB que governaram o Brasil nos últimos 16 anos. Devo lembrar que esses milhões que saíram da miséria, começaram a sair dela no governo anterior que debelou um período de inflação contínua que o país viveu durante anos. O programa social mais famoso deste governo foi na verdade criado pelo anterior. As bases para o crescimento da economia só estão sendo possíveis hoje, pelo que foi realizado anteriormente, como estabilização moeda, saneamento do setor bancário, lei de responsabilidade fiscal, e criação de programas sociais.
Matias,
ResponderExcluirTambém queria que a Marina tivesse ganhado, mas como não foi possível, prefiro não anular meu voto e destiná-lo a uma das duas opções apresentadas. Mas cada um é cada um. Quem quiser anular, está no seu direito também.
Abraço.
Caro Pr. Juber Donizete,
ResponderExcluirA Paz do Senhor!
Li a matéria e todos os comentários, sem excessão, e por isso mesmo assino todas suas respostas, com todos respeito aos nossos amigos comentaristas.
Agora, nesse segundo turno, como não temos a opção da melhor escolha, e eu em particular não concebo em anular meu voto, opto pela tese do "mal menor".
Um grande abraço!
Seu conservo,
Pr. Carlos Roberto
muitos falavam que lula iria fechar as igrejas, e ai fechou? fez de lula um monstro, e ai termina seu mandato festejado pela maioria.Mesmo com sua aproximaçao com o irã e com a venezuela, cuba a admiraçao pela maioria continua.Pode ate ser verdade o que voce disse, que as melhorias hoje sao fundamentos do governo passado, só que é preciso saber fazer com que estes fundamentos nao se tornem em fragmentos, o que pela maioria o governo lula soube administrar muito bem.Como eu disse é trocar seis por meia duzia,se voces votaram na marina votem agora nulo.Infelizmente pra mim nao tem opçao, a que tinha sai.
ResponderExcluirGanhe a eleiçao dilma ou serra, as dificuldades a enfrentar serao grandes.Dilma tera que aprender a conviver com o guloso pmdb, com os aloprados do pt e com o hiperativo lider lula, que ja anunciou que pretende chefiar as articulações para promover reformas no brasil, entre as quais a politica.Lula nao pretende aposentar-se tao cedo.Se o eleito for serra tera que usar o tradicional jogo de cintura para promover qualquer reforma no brasil porque o grupo liderado por lula e pelo pt elegeu maioria absoluta na camara federal e no senado.Serra ja disse que negociara com o congresso sem conceder mensalões ou bondades.Verdade?Sera?
ResponderExcluirCaro Pr. Carlos Roberto,
ResponderExcluirTambém concordo com o prezado irmão. Prefiro não anular e escolher uma opção.
Abraço.
Webstter,
ResponderExcluirEu também li essa reportagem do jornal que você citou. No entanto, continuo com a opção pelo voto no Serra. Não desmero o mérito do Lula. Sei que ele conteve os radicais do PT, e manteve a política econômica do FHC, e isso não é hipótese, nem tese, é fato. Ao mesmo tempo ele ampliou os programas sociais criados na administração passada. Mas o problema agora, é que Dilma não é Lula. Lula é um dos fundadores do PT, e da CUT. Conhece como ninguém o movimento sindical e soube mantê-lo sob controle, a custo de altar verbas. Lula, criou o "lulismo", que é maior do que o PT. Mas Dilma não tem a história de Lula. Ela era do PDT do Brizola, entrou no PT em 2001. É candidata porque Lula quis e a impôs ao PT. Existe muitas dúvidas se ela conseguirá conter, os radicais e aloprados do partido.
Andrequimico disse...
ResponderExcluirSerá que Deus apoiaria um Governo que tirou milhões de brasileiros da míséria ou um Governo que colocou esses brasileiros lá ?
Quer dizer então que antes era o verbo depois veio o Lula?
Tirou milhões de brasileiros da miséria talvez miséria sim, mas pobreza não. Isso é ilusório meu irmão. Achar que R$ 80,00 reais estão retirando as pessoas da pobreza é um pouco demais, tirou sim, alguns da miséria absoluta. Agora dizer que uma pessoa ao ganhar três salários mínimos, faz parte da classe média é brincadeira e o PT infelizmente faz isso. Paz!